Carinho

domingo, 31 de outubro de 2010

Não interrompa a manifestação de
carinho a uma pessoa querida,
só porque os outros o julgam errado.
Consulte sua consciência e não dê
 ouvidos às vozes da inveja e do ciúme.
O carinho é o óleo que lubrifica
 a engrenagens da vida,
que já é dura por si mesma.
A vida sem afeição é um inferno,
um deserto sem oásis.
Conserve seu carinho,
dedicando-o às pessoas a quem você ama.
Mensagem extraída do livro "Minutos de Sabedoria".

Você é...

Você é forte quando pega sua mágoa e
ensina a sorrir.
Você é corajoso quando supera seu temor e
ajuda os outros a fazer o mesmo.
Você é feliz quando vê uma flor e
se vê abençoado.
Você é amoroso quando sua própria dor não lhe
faz cego à dor dos outros.
Você é sábio quando conhece os limites
de sua sabedoria.
Você é verdadeiro quando admite que há vezes
em que você se engana.
Você está vivo quando a esperança de amanhã
significa mais a você do que o erro de ontem.
Você é livre quando têm o controle de si e
não deseja controlar os outros.
Você é honrado quando descobre que sua honra
 é honrar os outros.
Você é generoso quando pode receber tão
 docemente quanto você pode dar.
Você é humilde quando você não sabe
como pode ser humilhado.
Você é atencioso quando me vê exatamente como sou
e me trata exatamente como você é.
Você é misericordioso quando perdoa nos outros
as faltas que você condena em si mesmo.
Você é belo quando não precisa que
um espelho lhe conte.
Você é rico quando nunca precisa mais
do que o que você tem.
Você é você quando está em paz
com quem você não é.

Recebido por e-mail.

Imaturidade (2)

sábado, 30 de outubro de 2010

Na nossa opinião de estudiosos, o grande remédio para a harmonia do ambiente, da família, das organizações, das empresas, das instituições políticas e religiosas é “o respeito por si”. É, exatamente, a condição do indivíduo de auto-responsabilidade. Estou falando de conhecer o seu limite, de entender que a piedade pelo próximo não é uma coisa boa. A piedade quer assumir o dever do outro, deixando que ele fique no mimo e desprezando o potencial que existe em cada um de nós. Já na compaixão, o nosso ato é de elevar a pessoa à situação de compreender que ela tem capacidade.
O ser humano que não assume a responsabilidade pelo seu melhor, que não quer cuidar de si, que prefere rolar pelo desespero, pelo mimo, pela vagabundagem se compromete consigo mesmo. A natureza não quer que você faça o que não sabe, mas que esteja em harmonia consigo mesmo. Se não age assim, você se compromete e, aí, as leis de proteção não mais o protegem. Você vai experimentar, então, o que está plantando. Ninguém vai livrá-lo disso, porque é você que tem que resolver por si. O que é da sua responsabilidade, nós não temos permissão para fazer, porque senão estaremos indo contra Deus e entraremos também no processo de dor e sofrimento. A lei é igual para todos.
Vocês tem pavor da auto-responsabilidade, pavor daquilo que cabe a vocês. Estão sempre na infantilidade. E o que é a auto-responsabilidade? É assumir com coragem o que você é. É aprender a tomar conta de si e a não ficar esperando dos outros. Só mesmo recorrer aos outros quando perceber que você chegou ao limite da sua capacidade. Aí, sim, você tem o direito de recorrer à ajuda, e ela sempre vem, porque é uma ajuda justa. Deus não desampara ninguém. O que você precisa vai chegar por intermédio de alguém, seja de um desencarnado ou de um encarnado. Todo mundo pode ser veículo da sua ajuda. Mas ela vem só quando você já fez até o seu limite.
A espiritualidade é a conquista do mundo interior.
Um espiritualista é um ser que está marchando consciente para essa conquista interior, porque o universo externo é apenas consequência do universo interno. E no interno, ele repousa sua meditação e seus esforços. Portanto, ele se conquista. E a conquista do mundo interior é também a conquista do mundo exterior. É só nessa conquista que a dor desaparece e o prazer e os estímulos superiores da evolução começam a fazer parte da nossa vida. A felicidade é o produto final da conquista de si. Quem se desvia de si está causando o sofrimento. Mas a vida vai fazer de tudo para puxá-lo de volta para o seu caminho natural.
A natureza tem a sua direção, é organizada. A natureza em cada um é definida e clara. É você quem faz confusão. Mas a confusão é um estado temporário. Nós vamos superando pouco a pouco, firmando a nossa consciência, o nosso centro interior, que é baseado no culto da auto-responsabilidade. Isso é para qualquer um, não importa a sua origem, suas influências religiosas e políticas. Ninguém vai fugir da responsabilidade, porque é um treinamento da vida.


Calunga, "Um Dedinho de Prosa".

Imaturidade (1)

As relações familiares são muito turbulentas. As pessoas mais sofrem a companhia dos parentes do que podem usufruir dos benefícios dessa convivência. Elas não entendem o que é limite e, por isso, não podem entender o que é respeito. Sendo assim, a desarmonia é total.
As pessoas são orientadas para se envolverem demais com as outras e para deixarem o que é seu de lado. Elas entendem que é egoísmo, é falta de consideração e de humanidade tomar conta do que é delas e deixar o parente ser responsável por si. Com isso, assumem a responsabilidade dos outros. E, sem perceber, nessa de ser boa, preocupada e cuidadosa, acabam se dedicando de corpo e alma para o outro.
O outro se acomoda, já que há alguém cuidando dele, e não faz nada por si. E como não faz por si, a cada dia piora mais o seu estado, a sua incompetência, o seu mimo. A pessoa fica ranheta, brava e inconsequente. Ela é aloucada, se mete em encrenca, inventa problemas de toda sorte e ainda descarrega em quem ela julga ser responsável por ela. Não toma arrimo na vida, porque acha que tem sempre alguém para carregá-la nas costas.
O povo tem pavor de ficar sozinho. Quer sempre ter alguém para assumir as consequências dos seus atos, quer se pendurar na família, pois não quer ser adulto e responsável por si. Como não faz isso, fica na imaturidade, na inconsequência. Não leva a sério o que precisa levar. Então, o que acontece? A vida se complica, se enche de problemas, de doenças, de confusão. As coisas estão ficando cada dia mais feias, mas não há meio de o povo reparar que não deve fazer isso, que está na hora de mudarmos nossa cabeça, nosso modo de viver em família.
Nós temos que ajudar a pessoa a cuidar de si, mas não fazendo por ela. Somos companhias de reencarne, mas eu não vou assumir a consequência dos seus atos. Não vou me intrometer na sua vida, nas suas decisões. Não vou me preocupar por você, quando você mesmo pode se preocupar consigo.
A mãe que se preocupa com o filho, com o marido, com os outros não assume a responsabilidade por si. É a mãe que não sabe o seu lugar na vida e, portanto, se mistura com os outros e acaba prejudicando a quem tanto ama, com a desculpa de querer bem. Essas mães, esses pais estão na inconsequência, porque não cuidam de si e ficam cuidando dos outros. E, porque cuidam dos outros, ficam esperando que, um dia, essas pessoas melhorem para eles serem felizes.
Mas como isso é impossível, porque cada um tem que fazer o seu trabalho e ninguém pode fazê-lo pelo outro, essa pessoa está sempre na infelicidade, sempre carregando as cargas energéticas dos outros, com dor nas costas, dor na coluna. Ela pega problemas que não sabe resolver, dá palpite, quer segurar a pessoa para não cometer erros e se atropela, se mistura inteira e acaba na impotência, na depressão, na obsessão. E nós estamos assistindo a isso com o coração, confesso, muito triste.
Estou vendo que o povo não toma providência e a energia de vocês, confusa, também nos complica aqui. Pois vocês também participam do mundo astral, com seus pensamentos e com suas emoções. Tudo concorre para que haja desordem e desequilíbrio. Custa para as fontes de reequilíbrio, para os orientadores e para os que estão interessados no progresso humano um esforço muito grande de tentar segurar o mínimo, de tentar renovar. Isso é um problema complicado. Vocês estão aí na inocência, ignorando que existe o poder do mundo astral, o poder dos grandes espíritos sobre vocês aí, na Terra.
Eles estão interferindo constantemente, na medida do possível, para a melhoria da evolução de cada um, sem preferência de ninguém. Todos são iguais: pode ser criminoso, católico, crente. Gente é gente. Nosso trabalho não é o de criticar ninguém, mas de procurar melhorar o que pudermos.
A nossa ação é limitada pelo livre-arbítrio de cada um. Se você decide ir por certos caminhos, nós não temos o direito, embora tivéssemos o poder de interferir - porque a gente conhece uma série de coisas que vocês não conhecem -, mas nós não interferimos. Se interferirmos, faremos a lei de ação e de reação virar contra nós mesmos. Essa interferência quebra o nosso próprio ciclo de equilíbrio e nós caimos. Então, como não temos condições de interferir, mantemos o respeito.
Muitas vezes, você se desespera, reza, pede a Deus, mas nós não podemos fazer nada. Não por não querermos. Às vezes até gostaríamos, pois pensamos sempre no melhor. Mas a verdade é que você com a sua atitude não se endireita, não assume a responsabilidade por si.


Calunga, "Um Dedinho de Prosa".

Sinta, não pense.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Você está sentado no jardim, o tráfego está passando e há muito barulho e muitos sons. Você apenas fecha seus olhos e tenta encontrar o som mais sutil que existe ao seu redor.
Um corvo está grasnando: apenas se concentre no ruído do corvo. Todo o barulho do tráfego continua. O som é tal, é tão sutil, que você não pode ficar cônscio dele a menos que você foque sua consciência nele. Mas se você focar sua consciência, todo o barulho do tráfego irá sumir e o ruído do corvo se tornará o centro. E você irá ouvi-lo, todas as nuances dele – muito sutil, mas você será capaz de ouvi-lo.
Cresça em sensibilidade. Quando você toca em algo, quando você ouve, quando você come. Quando você toma banho, permita seus sentidos ficarem abertos. E não pense – sinta.
Você está de pé debaixo do chuveiro: sinta a frescura da água caindo sobre você. Não pense sobre isso. Não vá logo dizendo, “Está muito fresco. Está frio. Está bom assim”. Não diga nada. Não verbalize, porque na hora que você verbaliza, você perde o sentimento. Na hora que as palavras chegam, a mente começou a funcionar. Não verbalize. Sinta a frescura, mas não diga que está fresco.
Continuamos a dizer coisas, nem mesmo conscientes do que estamos dizendo. Pare de verbalizar; só então você pode aprofundar seus sentimentos. Se sentimentos forem aprofundados, então essa técnica pode fazer milagres a você.
Sinta: meu pensamento
Feche seus olhos e sinta o pensamento. Uma corrente contínua de pensamentos está lá, um continuum, um fluxo; um rio de pensamentos está fluindo. Sinta esses pensamentos, sinta a presença deles. E quanto mais você sentir, mais lhe será revelado – camadas sobre camadas. Não somente pensamentos que estão bem na superfície; por trás deles existem mais pensamentos, e atrás destes existem ainda mais pensamentos – camadas sobre camadas.
E a técnica diz Sinta: meu pensamento. E prosseguimos dizendo, “Estes são meus pensamentos”. Mas sinta – são eles realmente seus? Pode você dizer “meu”? Quanto mais você sente, será menos possível para você dizer que eles são seus. Todos eles são emprestados, todos eles procedem do exterior. Eles chegaram até você, mas eles não são seus. 
Nenhum pensamento é seu – apenas pó acumulado. Mesmo se você não puder reconhecer a fonte de onde esse pensamento chegou até você, nenhum pensamento é seu. Se você tentar duramente, você pode descobrir de onde esse pensamento chegou até você.
Só o silencio interior é seu. Ninguém lho deu. Você nasceu com ele, e você irá morrer com ele. Pensamentos lhe foram dados; você foi condicionado a eles. Se você for um hindu, você tem um tipo diferente, um conjunto diferente de pensamentos; se você for um maometano, é claro, um conjunto diferente de pensamentos; se você for um comunista, novamente um conjunto diferente de pensamentos. Eles lhes foram dados, ou você pode tê-los pegado voluntariamente, mas nenhum pensamento é seu.
Se pensamentos não são meus então nada importa, porque isso também é um pensamento – que você é minha esposa, ou você é meu marido. Isso também é um pensamento. E se basicamente o pensamento em si mesmo não é meu, então como o marido pode ser meu? Ou como pode a esposa ser minha? Pensamentos desenraizados, o mundo inteiro é desenraizado. Assim você pode viver no mundo e não viver nele.
Osho, em "The Book of Secrets".

Transformando o ciúme

Se estiver sofrendo de ciúme, simplesmente observe como esse sentimento brota em você — como ele o arrebata, envolve você, nubla a sua visão, tenta manipulá-lo. Como ele o arrasta por caminhos que você nunca quis seguir, como acaba gerando uma enorme frustração, destrói a sua energia, dissipa a sua energia e deixa você deprimido, frustrado.
Veja apenas a facticidade do ciúme — sem condenação, sem avaliação, sem nenhum julgamento nem contra nem a favor. Só observe, alheado, distante, como se você não tivesse nada a ver com ele. Seja extremamente científico nessa observação.
Uma das maiores contribuições científicas feitas ao mundo foi a observação imparcial, neutra. Quando o cientista faz um experimento ele simplesmente observa sem nenhum julgamento, sem tirar nenhuma conclusão. Se ele já tivesse uma conclusão em mente, isso significaria que não é um cientista; essa conclusão afetaria o experimento.
Seja um cientista do seu mundo interior. Deixe que a sua mente seja o seu laboratório e apenas observe — sem nenhuma condenação, lembre-se. Não diga: “O ciúme é ruim”. Quem pode saber? Não diga: “A raiva é ruim”. Quem sabe? Sim, você ouviu dizer que ela é ruim, já lhe disseram isso, mas isso é o que os outros dizem; não é a sua experiência.
Você precisa ser muito existencial, empírico — a menos que a sua experiência prove, você não dirá nem sim nem não a nada. Você tem de ser extremamente imparcial. E então a observação do ciúme se revelará um milagre.
Você simplesmente observa sem ter tomado nenhuma decisão, só vê exatamente o que está acontecendo. O que é esse ciúme? Que energia é essa que chamam de ciúme? E observe-a como se observasse uma rosa: só olhe para ela.
Quando não existe nenhuma conclusão, os seus olhos ficam claros. A clareza só é possível àqueles que não têm conclusões. Observe, olhe para o ciúme e ele ficará transparente; então você saberá que esse sentimento é uma estupidez. E conhecendo essa estupidez ela se dissipará por conta própria. Você não precisará se livrar dela.
Osho, “Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa”.

Bons olhos

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nunca se queixe de sua aparência:
Deus sabia o que estava fazendo quando criou você.
A feiura e a beleza são invenções dos seres humanos.

Mulheres ou homens que outrora eram considerados
bonitos, hoje nos parecem muito feios, segundo
nosso conceito atual de beleza.
A beleza e a feiura são apenas conceitos.

É nossa energia que determina nosso Poder de Atração.
Quando ela não é boa, quem nos olha tem a sensação
de que está faltando "algo", embora nem saiba
exatamente o quê. É a energia em desalinho que traz
essa sensação de alguma desarmonia no todo.

É ela que atrai ou repele, e isso vale para tudo.

É preciso que façamos por nós o que ninguém
pode fazer melhor do que nós mesmos:
ACEITAR-NOS COMO SOMOS.
Só assim o Mundo poderá nos aceitar por inteiro,
pois ele só imita o que nós fazemos conosco.


Se você quer ser amado AME-SE.
Se deseja ser admirado ADMIRE-SE.
Se busca por aprovação APROVE-SE.
Se necessita ser ouvido OUÇA-SE.
Se almeja a paz DÊ-SE PAZ.
Se não aceita o desrespeito RESPEITE-SE.

Tudo que você deseja do Mundo torna necessário que
- para o conseguir -
você seja seu próprio e primeiro fornecedor.
Ninguém pode lhe "passar a perna" nem derrubá-lo
se o seu apoio e fé em si mesmo são fortes
.

De vez em quando sua aparência física poderá ajudar
ou não, mas a SUA ENERGIA
sempre lhe garantirá
e atrairá
tudo que tem a ver com a maneira
como você se vê.   Olhe-se com bons olhos!

Fica em suas mãos este carinhoso recado.
Escolha o que fazer com ele e com Você.
 



Lembre-se que, além da matéria, você é energia. 
Que bons olhos o vejam!
Silvia Schmidt.

A arte de calar

Calar sobre sua própria pessoa,
é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros,
é caridade.
Calar, quando a gente está sofrendo,
é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio,
é covardia.
Calar diante da injustiça,
 é fraqueza.
Calar, quando o outro está falando,
é delicadeza.
Calar, quando o outro espera uma palavra,
é omissão.
Calar, e não falar palavras inúteis,
é penitência.
Calar, quando não há necessidade de falar,
é prudência.
Calar, quando Deus nos fala no coração,
é silêncio.
Calar diante do mistério que não entendemos,
é sabedoria.

Recebido por e-mail.

Solidão que nada!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Este artigo foi publicado na Revista veja: Não Precisa Casar. Sozinho é melhor. É uma entrevista com o psiquiatra Flávio Gikovati, onde ataca o amor romântico e defende o individualismo. 

Eis alguns trechos da entrevista:
"As pessoas que estão casadas e são felizes são uma minoria. Com base nos atendimentos que faço e nas pessoas que conheço, não passam de 5%. A imensa maioria é a dos mal casados. São indivíduos que se envolveram em uma trama nada evolutiva e pouco saudável. Vivem relacionamentos possessivos em que não há confiança recíproca nem sinceridade".
"Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele "vazio no estômago" por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são geralmente os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a ideia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinicius de Moraes, que "é impossível ser feliz sozinho". Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos."
"Quase todos os casamentos hoje são assim: um é mais extrovertido, estourado, de gênio forte. É vaidoso e precisa sempre de elogios. O outro é mais discreto, mais manso, mais tolerante. Faz tudo para agradar o primeiro."(...) "De um jeito ou de outro, o generoso sempre precisa fazer concessões para agradar o egoísta, ou não brigar com ele. Em nome do amor, deixam sua individualidade em segundo plano. E a felicidade vai junto. O casamento, então, começa a desmoronar."
"A ideia geral na nossa sociedade é a de que os opostos se atraem. E isso acontece por vários motivos." (...) "Assim, egoístas e generosos acabam se envolvendo. O egoísta, por ser exibicionista, também atrai o generoso, que vê no outro qualidades que ele não possui. Por fim, nossos pais e avós são geralmente uniões desse tipo, e nós acabamos repetindo o erro deles."
Dica do psiquiatra: "Se você tiver de escolher entre amor e individualidade, opte pelo segundo."
"Quando a pessoa se reconhece como uma unidade, e não como uma metade desamparada, consegue estabelecer relações afetivas de boa qualidade. Por tabela, também poderá construir uma sociedade mais justa. Conhecem melhor a si próprio e, por isso, sabem das necessidades e desejos dos outros. O individualismo acabará por gerar frutos muito interessantes e positivos no futuro. Criará condições para um avanço moral significativo."
"Os relacionamentos que não respeitam a individualidade estão condenados a desaparecer. Isso de certa forma já ocorre naturalmente. No Brasil, o número de divórcios já é maior que o de casamentos no ano. Atualmente, muitos homens e mulheres já consideram que ficarão sozinhos para sempre ou já aceitam a idéia de aguardar até o momento em que encontrarão alguém parecido tanto no caráter quanto nos interesses pessoais. Se isso ocorrer, terão prazer em estar juntos em um número grande de situações. Nesse novo cenário, em que há afinidade e respeito pelas diferenças, a individualidade é preservada."
"A fidelidade ocorre espontaneamente quando se estabelece um vínculo de qualidade."
"Um dos grandes problemas ligados à questão sentimental é justamente o de que o desejo sexual nem sempre acompanha a intimidade efetiva, aquela baseada em afinidade e companheirismo. É incrível como de vez em quando amor e sexo combinam, mas isso não ocorre com facilidade. Por outro lado, o sexo com um parceiro desconhecido, ou quase isso, é quase sempre muito pouco interessante."
Eu sou uma pessoa feliz. Solteira e feliz. Já vivi dois relacionamentos sob o mesmo teto e com isso aprendi um bocado de coisas. E cheguei a esse ponto: sem ansiedade em procurar um novo amor e sem tristeza alguma por ir ao cinema sozinha. Vejo que atingi um ponto da minha maturidade emocional onde eu sei que eu sou a atriz principal da minha peça, diretora e roteirista. Ou seja: tenho perfeita convicção que meu bem-estar está vinculado às minhas escolhas pessoais e não ao romantismo de dois séculos atrás, onde o casamento era a porta da felicidade para o ser humano.
Também não levando com veemência a bandeira do individualismo. Gosto de sair, gosto de namorar, gosto de fazer amigos, gosto de me sentir um ser sociável. Amo isso! Não fecho e jamais fecharei portas para um amor romântico. Aliás, o romance simplesmente acontece - como disse uma vez Carlos, um amigo: "Romance é uma coisa que surge. Não é fruto de decisão de ninguém". E se há possibilidade de vivê-lo, faça-o! É bom, saudável, traz boa energia e muito carinho. Pode durar um dia como também vinte anos. Que seja eterno enquanto dure? Talvez. Na verdade, que seja eterno nosso amor próprio, regado por amizade e prazer pela vida, seja lá como esta for.
Aos casais apaixonados, desejo um super dia, romântico ou não. Mas que necessariamente exista respeito e afinidade em tudo que fizerem juntos.
Solidão? Que nada!

Flávio Gikovati.

O desafio do desconhecido

Quando você explora mares desconhecidos, como Colombo fez, o medo existe, um medo imenso, porque ninguém sabe o que vai acontecer. Você está deixando a praia da segurança.
Você está perfeitamente bem, em certo sentido; só uma coisa está faltando — aventura. Enfrentar o desconhecido dá a você certa excitação. O coração começa a pulsar novamente; volta a se sentir vivo, totalmente vivo. Cada fibra do seu ser está vibrando porque você aceitou o desafio do desconhecido.
Aceitar o desafio do desconhecido, apesar de todo o medo, é coragem. Os medos estão ali, mas se você aceita o desafio várias vezes seguidas, devagarinho os medos desaparecem.
A experiência de alegria que o desconhecido traz, o grande êxtase que começa a acontecer com o desconhecido, torna você forte o bastante, lhe dá uma certa integridade, aguça sua inteligência.
Pela primeira vez, você começa a sentir que a vida não é só tédio, mas uma aventura. Então devagar os medos desaparecem; e você não para mais de ir atrás de uma aventura.
Mas, basicamente, coragem é pôr em risco o conhecido em favor do desconhecido, o familiar em favor do estranho, o confortável em favor do desconfortável — árdua peregrinação rumo a um destino desconhecido.
Nunca se sabe se você será capaz de fazer isso ou não. É um jogo arriscado, mas só os jogadores sabem o que é a vida.
Osho, "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente".

Definições...

terça-feira, 26 de outubro de 2010


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
 "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce com as pessoas.
Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a maior das deficiências é ser miserável, pois 
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

Autor Desconhecido.

Uma gota de água

Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d`água?
Sim, uma pequena gota d`água se equilibrando na ponta de um frágil raminho...
Com graciosidade a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.
São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.
É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.
Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d`água no oceano.
E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu:
“Sim, meu filho, mas sem essa gota d`água o oceano seria menor.”
Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...
Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia...
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero...
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.
Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência...
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura.
Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d`água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.
Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.
Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...
Todas essas são atitudes que embelezam a vida.
E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d`água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.
E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas. 

Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.
Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.
Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.
Pense nisso!
E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.
Lembre-se da minúscula gota d`agua, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.
E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d`água que, com insistência e perseverança conseguem esculpir a mais sólida rocha. 

Recebido por e-mail.