Pensei como é bom a gente se amar e não precisar dos outros pra se garantir.
Como é bom a gente poder se dar coisas boas, não precisar depender do carinho alheio.
Como é bom se assumir.
Como é bom não ter que ser igual a ninguém.
Como é bom se permitir errar, acertar, tropeçar, levantar, rir e falar alto, dizer palavrão quando dá vontade...
Como é bom dizer “não” quando não queremos aceitar um convite.
Como é bom desviarmos dos chatos sem ficarmos com remorso.
Como é bom ser Copa do Mundo e não ter que assistir e torcer pelo Brasil ou pra qualquer outro país só pra não parecer esquisita.
Como é bom não cair nessas ilusões do cotidiano, páscoa, natal, dia das mães, ano novo. Se der vontade de curtir ótimo, se não der, não sou obrigada.
“- Nossa! Como você é esquisita!”.
Graças a Deus e a minha inteligência sou esquisita, estranha, anormal, E.T. e o que quiserem mais me chamar.
Mas acima de tudo EU SOU EU, e só eu sei onde me apertam os calos, só eu sei o que é melhor pra mim.
E, definitivamente, eu estou aqui por mim e para mim!
E não vou perder a chance, não vou perder a minha vida me preocupando com aquilo que não me diz respeito, com aquilo que eu não posso mudar. Não vou perder tempo tentando me enquadrar para os outros se sentirem melhor.
Cada um que faça por si.
Beijo a todos.
por Sônia
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