Demita seus gurus

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

É hora de acabar com a dependência e nos tornarmos tão grandes quanto os mestres que seguimos – tão autênticos, peculiares e obstinados quanto eles.
Gurus, professores espirituais, terapeutas: eu costumava segui-los com devoção. Devorava seus livros, não perdia um seminário e me sentava a seus pés. 
Durante anos viajei para a Índia, sem dúvida o país com maior índice de gurus por habitante. Todo professor que eu encontrava prometia algum tipo de libertação: um dizia que seria pelo compartilhamento do conhecimento, outro por meditação, Yoga ou recitação de mantras. 
Havia os que eram a própria encarnação do amor; outros eram rudes e investiam sem piedade contra seus seguidores até lhes despedaçar o ego. 
Contudo, comecei a questionar se a relação entre um guru e seus seguidores seria mesmo a melhor maneira de atingir a libertação. Afinal, pouquíssimas vezes encontrei um seguidor que houvesse alcançado a iluminação. A maioria dos seguidores era gente devota, mas que duvidava muito de si mesma
Percebi também que algumas vezes eu parecia encolher na presença de um guru que inspirava admiração em todos. Seria um sentimento de respeito ou seria medo? 
O mestre zen chinês Lin Chi chamava a atenção para o perigo dos gurus. Ele via como seus contemporâneos transferiam a responsabilidade por seu bem-estar espiritual para outros. Com isso as pessoas abriam mão de SEU poder
Essa observação levou-o a fazer uma declaração que se tornaria célebre: “Se o Buda cruzar seu caminho, mate-o”. 
Se você acha que vai encontrar a iluminação fora de si mesmo, está no caminho errado.
Os ensinamentos de Lin Chi se mantêm atuais ainda hoje. Apesar da extrema individualização do mundo ocidental, as pessoas continuam em busca de algo em que se apoiar. Hoje há mais gurus do que nunca com os nomes de conselheiro mental, “terapeuta”, assistente social.
O cientista social americano John McKnight há mais de 40 anos estuda o efeito dos conselheiros profissionais sobre a sociedade.
Todas as vezes que procuramos um especialista, abrimos mão de uma parte de nós mesmos. Com sua atuação, os conselheiros profissionais esvaziaram a alma da comunidade”, diz ele em The Careless Society (A Sociedade Negligente). 
Gurus e conselheiros profissionais não são os únicos que tendem a tornar as pessoas dependentes. Pais e educadores muitas vezes fazem o mesmo. 
Quantos deles veem o “Buda” nas crianças? Quase nunca perguntamos às crianças quem elas são, e sim o que desejam ser. A mensagem subjacente é a seguinte: vocês não são coisa alguma, mas se fizerem o que recomendamos, poderão se tornar alguém no futuro. A ideia de que temos de nos tornar alguma coisa para sermos bem-sucedidos, livres ou felizes é um enorme mal-entendido.
A convicção de que um caminho externo pode nos guiar a algo melhor é a razão pela qual praticamente ninguém jamais chega a seu destino. Se estamos sempre a caminho, jamais chegaremos a parte alguma
Os gurus também prometem a iluminação para mais tarde, condenando seus seguidores à eterna dependência. O que seria do guru se ele não tivesse seguidores? 
Naturalmente, alguns personagens não ficaram encurralados nessa mútua dependência. Esses são os mestres radicais, que não toleram seguidores nem tietes, porque sabem que a liberdade espiritual só pode ser alcançada por aqueles que ousam se apresentar nus perante a verdade, sem lealdade prévia a uma doutrina ou guru. 
Jesus jamais teria se tornado cristão, tampouco Buda seria budista. Esses mestres eram rebeldes que seguiam antes de tudo a si mesmos
O analista Carl Gustav Jung é mais um exemplo. 
Certa vez, ele disse: “Graças a Deus não sou junguiano”.
Jung referia-se ao que considerava um problema de relações desiguais em todas as formas de terapia. Ele acreditava que a cura só poderia acontecer se houvesse espaço para a pessoa em toda a sua inteireza. Uma relação desigual implica a existência de uma muralha que o seguidor dificilmente terá condições de atravessar. 
Superar o mestre é difícil, sobretudo se aprendemos a não confiar em nossa própria sabedoria. O seguidor não percorre uma trajetória própria, e sim a de um outro, porque se trata de um caminho já palmilhado. Portanto, não há necessidade de muito esforço para segui-lo. A conclusão a que o mestre chega – o resultado do trabalho espiritual – não é a mesma a que chega seu seguidor. 
O mestre experimentou tanto a trajetória quanto o destino. O discípulo conhece apenas o destino, conforme descrito pelo mestre.
Esta é a razão pela qual os discípulos quase sempre são mais santos do que o papa e mais radicais em suas opiniões do que o mestre. Tais opiniões, não raro, podem ser reduzidas a cápsulas de fácil digestão. Afinal, quanto mais inseguras forem as pessoas, mais se apegarão à “verdade”. Além disso, a maior parte dos discípulos não entende totalmente os ensinamentos do mestre, por isso insights sutis e complexos são pasteurizados em conceitos de fácil entendimento.
O paradoxo que muita gente encontra em sua busca por iluminação se deve ao fato de que esse estado de consciência não corresponde ao apego a “verdades” e “fatos”. Um fato não é uma verdade, e sim uma criação. 
Portanto, não perdemos nossa “natureza búdica” por causa daquilo que não sabemos, e sim por causa daquilo que estamos convictos de saber porque outras pessoas assim nos disseram
No momento em que nos convencemos de que alguma coisa é fato, perdemos contato com a realidade.
Talvez os gurus não sejam mestres a ser imitados. Talvez sejam exemplos que podem nos servir de inspiração. Eles nos mostram que é possível atingir um estado superior de consciência, mas cabe a nós chegar lá
Portanto, é hora de mandar embora os gurus (fatos, verdades, crenças, princípios, dogmas) para que o guru dentro de nós aflore. É hora de nos tornarmos tão grandes quanto os gurus que seguimos – tão autênticos, peculiares e obstinados quanto eles. 
O tratamento deu certo: o guru morreu.
www.yogajournal.terra.com.br 

EM NOME DO AMOR

Você que é mãe, que é pai, que tem um companheiro, vejam bem o que andam cometendo em nome do amor, vejam como andam exercitando esse sentimento.
Será que estão amando ou atormentando?
Explorando, exigindo, sufocando?
O seu casamento é a união de duas pessoas livres ou a prisão de dois dependentes?
As pessoas que você ama são livres ou controladas por você?
Porque em nome do lar, da família, dos filhos... e do amor, vocês destroem e são destruídos.
Não adianta continuar achando que, só porque tem um bom sentimento no coração, que tudo vale, que tudo pode.
Só vale realmente se desse sentimento você construir harmonia, se ele ajudou e ajuda a trilhar o caminho da elevação, do crescimento.
Um bom sentimento não é desculpa para um pensamento ou uma atitude negativa. Não é desculpa para exercer poder, para chantagear, para exigir.
O amor só deve deixar o ninho do coração quando o seu exercício puder, antes de tudo, preservar a liberdade da pessoa amada. O amor não é posse e sim o caminho para a liberdade... e a própria liberdade.

Calunga, “Fique com a Luz...”

AS ILUSÕES

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As ilusões são armadilhas que pegamos aqui neste mundo, no astral periférico do mundo, só servindo para nos atormentar. Mas servem também para nos levar à verdade.
Nestes momentos a gente vai à luta em busca da verdade e procura dar força a ela. Afinal, somos seres que estão aprendendo a compreender a necessidade de viver na verdade. Mas a nossa cabeça é cheia de ilusões, cheia de besteiras, cheia de mentiras. E isso tudo, no final, nos dá a chance da mudança.
Pois, se não fosse assim, Deus não criaria essas perturbações, esses tormentos.
Deus criou o homem com a capacidade de formar ilusões e sofrimentos, exatamente para que a verdade saia do seu inconsciente, da escuridão, e tenha a oportunidade de caminhar para a luz.
É um instrumento, é a maneira de os opostos aflorarem em nós.
O segredo é aprendermos como é esse mecanismo da vida, que cria ilusões e dores para nos forçar a nos jogar na alegria, no prazer e na prosperidade
Calunga, “Fique com a Luz...”

PARTICIPE você também! :D

IMAGINE - PULSE - VIVA - AGRADEÇA
“Quando um número suficiente de pessoas
se torna consciente de algo,
essa consciência se estende a todos...”
“Há um ponto em que,
se mais uma pessoa se sintoniza
com a nova percepção,
o campo se alarga,
de modo que essa percepção
é captada por quase todos...”
Campanha 2012 - Sou + Planeta
Imagine - Pulse - Viva - Agradeça
2012 – sou + planeta é uma campanha que tem o objetivo de colaborar com a formação do humano planetário, através de princípios e valores universais.
2012 – Sou + Planeta, incentiva o exercício coletivo da paz e harmonia global, fator primordial na construção dinâmica do processo evolutivo.
A participação e adesão a essa campanha requer uma reflexão diária. IMAGINE / PULSE / VIVA / AGRADEÇA.
Como participar
Ao despertar, antes das refeições, antes de dormir ou até mesmo quando você está esperando em uma fila de banco ou dentro de um ônibus, você poderá colaborar com a campanha 2012 – Sou + planeta, basta seguir as seguintes instruções:
1 - Imagine o planeta e seu campo eletromagnético em perfeita harmonia.
2 - Pulse essa imaginação em seu coração.
3 - Viva o dia de hoje.
4 - Agradeça a energia planetária em todas as coisas.
O campo eletromagnético em perfeita harmonia se refere a força vibratória planetária que nutre a força vibratória da vida e mantém em equilíbrio as esferas planetárias, desde a litosfera até a magnetosfera.
Imaginar o planeta e seu campo eletromagnético pulsando no coração é o exercício necessário para a unificação humana e biosférica.
Toda vida possui um coração que pulsa no ritmo binário universal, ao refletir nele, nos sincronizamos com o todo.
Viver o presente, momento a momento, é resgatar a arte de viver, a paz e a harmonia, que são fatores essenciais para a concretização dos sonhos e o desenvolvimento das habilidades e evolução da mente e do espírito.
Agradecer é uma atitude mágica que gera o contentamento e a alegria. Tudo o que usamos é provido pelo planeta, nada mais justo do que simplesmente agradecê-lo.
1- Planeta (Consciência global), vivemos sobre a esfera planetária e somos parte dela.
2 - Coração (Consciência individual e coletiva), o coração é a fonte da vida e conecta tudo e todos. Sentir o coração é sentir a vida como um todo.
3 - Vida (Consciência de tempo e espaço) é o aqui e agora evoluindo através dos ciclos. A consciência de tempo e espaço é o fator que desperta a mente que evolui. Evoluir dá sentido ao viver.
4 - Gratidão (consciência moral) é um modo de conduta para a unificação. Ser grato é um principio moral elevado que nos conecta com a fonte primordial.


http://horacosmica.blogspot.com/2012/02/
imagine-pulse-viva-agradeca.html

Ouvindo “a voz” da intuição

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Acho importante que você vá para um lugar bem no fundo de você mesmo, um lugar onde você possa diferenciar a verdade essencial do “ruído mental”. Para tanto, eu gostaria que você experimentasse um exercício simples para perceber a diferença entre a intuição e a interferência mental.
Comece sentando-se confortavelmente em uma cadeira. Feche os olhos, respire profundamente quatro vezes e tente relaxar o máximo possível. Agora, pense em algo de que você goste, algo muito simples, como uma cor, uma flor, uma comida. Diga a si mesmo “eu adoro...”. Repita. Experimente em seu corpo a sensação de dizer uma verdade a você mesmo. Levante-se e faça alguma coisa por alguns minutos. Se estiver em casa, faça alguma tarefa pela casa. Se estiver fora, caminhe por alguns minutos. Então, volte a sentar-se e feche os olhos. Respire profundamente quatro vezes. Diga uma mentira a você mesmo. Diga para si mesmo “eu odeio...” (a mesma coisa que você disse que adorava). Repita a frase “eu odeio...” e tente perceber a reação de seu corpo quando ouve uma mentira.
Quando ouço uma mentira, uma bandeira vermelha se ergue em meu plexo solar. Quando estou ouvindo alguém ou lendo, eu sei se estou ouvindo uma verdade essencial se prestar atenção na bandeira vermelha. Se estou tentando tomar uma decisão e minha mente não pára de interferir em meu processo com seu ruído, eu digo a mim mesma o que estou disposta a fazer e presto atenção na bandeira vermelha. Se ela não aparecer, eu vou em frente, mesmo que minha mente esperneie e grite o  tempo todo.
Outras pessoas relatam que, neste exercício, a verdade causa uma sensação de calor que invade o corpo, ou sensações de arrepio ou formigamento por todo o corpo; pode advir uma paz difusa, ou um bem-estar no coração. Com uma mentira, ocorre um aperto no peito ou no plexo solar, ou pode vir na mente uma cor em particular, ou pode haver uma sensação de desconforto no corpo. 
Sandra Ingerman, “Resgate da alma”.
Apenas OBSERVE as suas reações no corpo afinal, cada ser humano é único, e se você prestar atenção, vai descobrir o seu sinal de ‘alerta’ (mentiras) ou de ‘confirmação’ (verdades). Não há com o que se preocupar... Você saberá! (sentirá!)
LUZ & Sorrisos! :)

As CORES em sua vida

Quer saiba, quer não, você é influenciado pelas cores que invadem sua mente e consciência, relativamente a seus pensamentos, ações e sentimentos. As cores penetram a intimidade de todas as suas atividades diárias. São utilizadas para incrementar a eficiência, promover a segurança e influenciar hábitos sociais e de aquisição de coisas.
    
A moda hoje é a variedade: antes, bastava uma cor; hoje, valoriza-se mais a variedade.
    
Um técnico em decoração explicou a suas clientes jovens que ambientes com predominância do vermelho eram mais excitantes e adequados ao romance.
    
Segundo alguns psicólogos, os olhos femininos são mais atraídos pelo vermelho e os masculinos, pelo azul. O desenhista Frank Giannanoti tem uma teoria original. Em sua opinião, a grande maioria das mulheres que fazem compras recusa-se a usar óculos em público porque isto prejudica sua aparência. Para ser notada, portanto, uma embalagem deve sobressair entre as demais.
    
Num experimento realizado pelo Instituto de Pesquisa de Cores, foram dadas diferentes caixas de detergente a várias donas-de-casa. Solicitaram-lhes que usassem as amostras durante algumas semanas e depois indicassem qual era a melhor para lavar roupas delicadas. As mulheres tinham a impressão de que lhes foram dados três tipos diferentes de detergente, mas na verdade só as caixas variavam, o detergente era o mesmo.
    
O modelo de uma embalagem era predominantemente amarelo, porque alguns técnicos de mercadologia estavam convencidos de que o impacto visual do amarelo era mais eficaz. Em outra embalagem predominava o azul, sem qualquer amarelo. A terceira era azul com manchas amarelas.
    
O Experimento teve ótimo resultado quanto ao estabelecimento das preferências das mulheres no campo das cores. As donas-de-casa disseram que o detergente da embalagem amarela era forte demais. Algumas chegaram a dizer que tinha estragado suas roupas! Quanto ao detergente da caixa azul, queixaram-se de que tinha deixado manchas na roupa que, aliás, não tinha ficado bem limpa. A maioria achou que o detergente da caixa azul e amarela era o melhor - limpava bem as roupas sem estragá-la.

De acordo com o perito em cores, Louis Cheskin, as pessoas que tem muitos meios de extravasar suas emoções preferem as cores mais apagadas e neutras. São principalmente de nível educacional e financeiro mais elevado. Por outro lado, os pobres e relativamente incultos preferem as cores brilhantes, principalmente laranja e vermelho. Para as pessoas que vivem em favelas, quanto mais próximas forem as dos tons do arco-íris, mais atraentes parecem.
    
As cores estão sendo usadas com maior frequência, hoje em dia, para promover a segurança nas estradas.
    
De acordo com fórmulas reconhecidas para fazer os carros pararem, os segmentos amarelo e vermelho são colocados a distâncias pré-determinadas, antes do cruzamento. O tipo de pavimentação e a velocidade máxima permitida por lei são alguns dos fatores de controle.
    
Uma interessante teoria sobre as cores, de Walter A. Woods, psicólogo industrial, é a de que quanto mais normal e maduro você for, mais sensível será a cores e maior será sua preferência por combinações suaves. Por outro lado, quanto mais imaturo e perturbado você for, mais será atraído por cores fortes e contrastantes.
    
Para esse psicólogo, as mulheres são menos constantes em suas preferências de cor que os homens. Enquanto as moças nunca perdem sua fascinação por cores dramáticas, as mais velhas preferem tons mais discretos. Entre os homens, preferências e antipatia por cores tendem a ser estabelecidas antes ou durante o período da adolescência.
    
As cores são vistas de maneiras  diferente, dependendo da posição de quem olha. Quando estiver combinando cores, você deverá fazê-lo mantendo-se ereto. Segundo o Dr. j. N. Aldington, nosso modo de ver as cores é afetado pela posição do corpo.
    
Se estamos de pé, vemos as cores mais ou menos do mesmo modo com ambos os olhos. Felizmente, esta é posição usual quando combinamos amostras de cores. Se estamos deitados, a percepção das cores é também semelhante para ambos os olhos. Mas se ficamos de lado o olho que está mais para baixo fica mais sensível ao vermelho que o outro olho, conforme a teoria do Dr. Aldington. Se nos voltamos, a sensibilidade às cores é invertida.
    
O laboratório de pesquisas cromáticas da Sun Chemical Corportion, de New York, realizou extensos estudos sobre a dimensão das cores, e o que faz as cores parecerem variar em tamanho e distância. Como a focalização dos olhos não é igual para todas as cores, os tons do espectro parecem próximos ou distantes, grandes ou pequenos.
    
O vermelho, por exemplo, é normalmente focalizado em um ponto atrás da retina. Para poder ver claramente, o cristalino fica convexo, trazendo a cor para mais perto e dando-lhe um tamanho aparentemente maior. Pelo contrário, o azul é focalizado normalmente em um ponto à frente da retina, fazendo o cristalino achatar-se e afastar a cor. É por isto que algumas vezes se considera o azul como uma cor "regressiva" e o vermelho uma cor "progressiva".
    
Um dos efeitos da cor sobre o tamanho aparente é de que os pés parecem menores com calçado preto e maiores com sapatos brancos. Pesquisadores do Jonhn Hopkins University Institute descobriram que a tonalidade e nitidez de um objeto e a quantidade de luz que ele reflete pode parecer até 13,5% maior que outro objeto do mesmo tamanho.
    
Esses cientistas descobriram que o branco faz o objeto parecer maior do que o faria uma cor, isto apesar do branco não ser uma cor. O vermelho faz qualquer coisa parecer maior do que o faz o verde, embora o verde seja mais brilhante.
    
Todas as sensações de luz vêm do Sol e são uma mistura de comprimentos de onda abrangendo todo o espectro visível. A luz do sol, por si mesma, é destituída de cor. Isto ocorre não porque a luz não estimule as células de cor de nossa retina, mas porque estimula todas elas ao mesmo tempo. Para enxergarmos uma cor definida precisamos isolar radiações de luz com um comprimento de onda aproximado, removendo as demais da mistura de luz solar. As radiações isoladas então estimulam as células cromáticas da retina de modo preferencial, quando então vemos a luz como uma cor definida.
    
Os processos de detecção de cor no olho são pouco compreendidos. Acredita-se que possa haver três tipos distintos de células receptoras na retina, cada tipo influenciado preferentemente por diversos ou variados comprimentos de onda. A luz vermelha afeta um tipo de célula receptora, a luz violeta, outro. A luz verde afeta o terceiro tipo, mas também estimula as outras duas.
    
O efeito de outros comprimentos de onda é o de estimular as células receptoras com diferentes intensidades. A luz amarela, por exemplo, tende a estimular as receptoras de verde e vermelho, estimulando as de luz azul apenas de leve. A luz azul prefere as células receptoras de verde e violeta.
    
A existência de três tipos de células receptoras, todas estimuladas de algum modo pela maioria do comprimento de onda, significa que o cérebro detecta as cores na forma de diferentes graus de intensidade de estímulos nos três tipos de células receptoras. Isso significa que percebemos misturas de radiações luminosas de comprimento de onda muito diferentes como uma mesma "cor".
    
As cores não são coisas fixas e rígidas, são flexíveis e sutis; apesar disso, representam um papel importante em nossa vida diária.
    
Objetos brilhantes, como uma pedra ou pedaço de metal, costumam atrair a atenção dos aborígenes. Talvez essa atração se deve à intensidade da luz, um estímulo de grande importância. Não temos dúvidas de que objetos brilhantes foram os primeiros a serem considerados belos.
    
Ainda hoje, o homem moderno é influenciado por essa inclinação primitiva, com relação aos objetos que adquire - mesmo que sejam para fins utilitários. As decorações cromadas dos automóveis e muitos acessórios domésticos são exemplos desse gosto estético primitivo. O amor por gemas e pedras rutilantes é, igualmente, um elemento adicional para os significados que atribuímos a elas por costume.
    
Existem, entretanto, variações que devem ser levadas em consideração, relativamente à estética. Os chineses, por exemplos, não reagem às mesmas cores que os americanos ou ingleses. Conta-se uma história segundo a qual, antes de se instalar o comunismo na China, um posto de gasolina foi pintado de branco e vendia muito pouco. Para os chineses, o branco lembra luto e tristeza. Após uma modificação na pintura, o posto passou a aumentar suas vendas. Todos nós conhecemos o efeito das cores na publicidade - e como elas afetam certos desejos e reações...
    
Na índia, e para os hindus em particular, o amarelo é uma cor simbólica. Flores amarelas são colocadas sobre os cadáveres a serem imersos no Rio Ganges, antes da cremação. No Japão, o vermelho é considerado uma cor muito auspiciosa, usada há muitos séculos na parte externa de templos e santuários.
    
Em salas de cromoterapia, além de outros tratamentos, certos pacientes são compelidos a ficarem deitados por algum tempo, exposto a luzes coloridas que tingem o aposento. Toca-se música que tenha uma relação emocional com a cor usada. Muitos pacientes encontram alívio numa determinada combinação de cores.
    
Há poucos anos, a Universidade Stanford, da Califórnia, conduziu experimentos ligados a cores e seus efeitos sobre o público de cinemas e teatros. O Dr. Robert Rossa descobriu que: "Cinza, azul e púrpura eram associados a tragédias. Amarelo, laranja e vermelho estavam ligados ao sentido da comédia. O vermelho também sugeria grande intensidade dramática; em seguida, as cores cinza e púrpura eram as mais eficazes". E assim por diante...
E a sua vida? É colorida?

Achei curioso! Mas lembrem-se: NÃO DÊ SEU PODER PARA NADA E PARA NINGUÉM! SINTA o que for verdadeiro para você! Todo o resto, por favor... Jogue fora! E muita atenção também para o que esses "especialistas" divulgam... (Sabe-se lá "o interesse" por detrás de suas pesquisas...) Eu não investiguei nada do que postei acima, apenas usei os famosos "control C e control V"... rsrsrs :)
LUZ & Sorrisos! :)

A PROSPERIDADE por Luiz Gasparetto (3 de 3)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Use diariamente a seguinte frase:
"Todos os dias, sob todos os pontos de vista, eu vou cada vez melhor".
Repita esta afirmação várias vezes por dia. Isso não é difícil nem trabalhoso. Trata-se de um elogio à energia espiritual que desperta dentro de você.
A maioria das pessoas acredita que a meditação é um assunto misterioso. Na verdade, o que ocorre é exatamente o contrário.
A meditação é algo que cada pessoa pratica diariamente. Você apenas deve saber com clareza como meditar no futuro, porque meditar corretamente pressupõe que haja consciência do que ocorre enquanto se está meditando.
Por exemplo: à medida que alguém refletir sobre os fracassos passados, estará permitindo que esse tipo de ocorrências seja revivido e, desse modo, elas tornam a acontecer. É precisamente este potencial de pensamentos que terá de se manifestar de modo correspondente na sua vida exterior. Uma das mais antigas sabedorias afirma que todo o exterior é expressão do interior. Como é por dentro, assim é por fora!
Se você meditar corretamente e for construtivo, todo o passado estará morto e não terá mais importância. Aquele que aprende a pensar com entusiasmo em tudo o que é bom, nobre e divino verá em pouco tempo a paz, a harmonia, o sucesso e a saúde entrarem em sua vida!
Comece o mais rapidamente possível a manter-se distante de tudo o que for negativo, como, por exemplo, as manchetes dos jornais e o jornal da televisão.
Nossa vida cotidiana está cheia de sugestões negativas e, se você não aprender a rejeitar esse tipo de irradiação, toda a sua vida expressará exatamente o que corresponde a essas sugestões. A tudo que não caiba em sua concepção, diga: "Não, não aceito isso". Assim que os seus pensamentos rumarem para uma situação em que você fica irado e excitado, medite de modo correto para resultados excelentes. Apesar disso, os resultados serão negativos, porque, como já foi dito, o pensamento é, em seus efeitos, quase idêntico ao ato de meditar. Então, logo que os seus pensamentos se voltarem para uma direção que você não deseja, interrompa de imediato o seu fluxo e, dentro do possível, repita o mesmo tema uma vez mais, porém de maneira construtiva. A meditação se parece com uma conversa interior. O teor dessa conversa influencia seu subconsciente. Se você constantemente tem pensamentos de insucessos, estas suas palavras determinarão o seu presente e o seu futuro.
Conforme diz Emerson, a meditação "deveria ser a contemplação da verdade divina a partir da perspectiva mais elevada". Contemplar algo com a visão espiritual, visualizá-lo é uma forma de meditar que corresponde a natureza da magia.
Meditar desata um processo de purificação dentro de você que não poderia ser mais intenso. Logo, a pureza não é uma condição para a meditação, mas sua consequência!
Por favor, não afirme que não pode meditar. Desde o nascimento, você não faz outra coisa a não ser meditar. A meditação é o primeiro pensamento (pensar antes de fazer); por isso, a maneira correta de pensar também tem caráter meditativo.
O que Emerson quer dizer é que a meditação significa contemplar algo a partir de um ponto de vista superorganizado; por exemplo, nunca ficar com um problema diante da visão espiritual, mas sempre ter em mente uma provável solução.
A meditação não deve ser uma recordação (do que já se passou), mas um modo de se prever o que se tem pela frente. Quando o pensamento tem origem criadora, ele representa uma maravilhosa oportunidade de produzir e criar. Pensar chama o inexistente à existência. Por isso, pensar é meditar.
Se você interpretar automaticamente tudo o que se disse aqui, só admitirá pensamentos construtivos e agradáveis. Dependendo da imagem do objetivo, é possível uma sublimação do que se passa durante a meditação e através dela até se chegar ao nível da consciência pura e não-pensante. Experimente.
A melhor maneira de compreender esta frase é, em primeiro lugar, tentar converter isso em não pensar, isto é, quando você meditar, não pense, no sentido corrente do termo. Deixe os pensamentos virem soltos, livres, sem julgar!
Há muitas formas de meditação. As mais estranhas à maioria das pessoas são, com certeza, a "meditação dinâmica" apregoada por OSHO e a "meditação Kundalini". Ambas são expressão de grande vitalidade e dinâmica de vida e acredito que sejam uma preparação ideal para outros graus de autodescoberta.
Outra forma de meditação é o relaxamento corporal e espiritual, é desligar-se de tudo até onde seja possível e, em seguida, buscar - cheio de saudade - o centro de luz. Não permita que o seu intelecto dirija isso! Solte-se completamente e observe o que ocorre. Se, depois de algum treinamento, você tiver aprendido a se deixar cair bem fundo no seu interior e abandonar tudo, encontrará aquele espaço ensolarado onde se conhece tudo para sempre.
Como próximo passo, seja você mesmo a luz, seja só. Interprete esta luz como o amor de Deus que preenche a sua alma.
Quem pratica este exercício de meditação passa, em pouco tempo, pela mudança rumo à harmonia e ao relaxamento. Tudo o que até então era um fardo se dissolve. Você se sente livre e sem amarras.
Outra variação é a meditação zen. Nesta, você não pensa em nada. Inicialmente, trata-se de algo muito difícil para os que não são treinados, portanto seria sensato observar a respiração para desviar o fluxo de pensamentos. Observar simplesmente tudo que acontece! Isso muitas vezes leva rapidamente a experiências que o deixarão perseverar nesse caminho. Procure pensar longo tempo em nada. Dissolva-se e torne-se esse nada, que é tudo. Aquele que se exercitar com êxito nesse caminho sentir-se-à ligado ou identificado com a essência primitiva de tudo o que vive. Nesse estado de união abre-se a porta para outras dimensões cósmicas e de consciência.
Em todas essas formas de meditação é importante reconhecer que esse processo é comparável ao de se comer uma maçã. Nesse processo, a maçã passa a fazer parte de você, ela se incorpora à circulação sanguínea.
Do mesmo modo, deveríamos incorporar as verdades eternas, o divino e o construtivo em nossa circulação espiritual; fazer isso por meio de uma forma ativa ou passiva de meditação fica a seu critério.
FIM!?!!  :)
Recebido por e-mail.

É fácil! ACREDITE na facilidade! :)

Continue em seu caminho espiritual
Em minha jornada encontrei um golfinho muito velho sobre uma rocha, no meio do mar. O golfinho era muito antigo, com aparência de ser do início dos tempos. Ele disse: “O dom que o homem tem e que nenhum outro animal tem é a capacidade de transmitir a luz por meio de suas mãos”. Disse-em para colocar minhas mãos sobre qualquer água que fosse beber e deixar que a luz do Universo passasse por elas para criar água pura para mim.
Você pode tentar isso. Antes de beber um copo de água ou comer sua comida, abençoe a água ou a comida colocando suas mãos sobre elas. Mantenha suas mãos ali por trinta segundos a um minuto e permita que a luz passe por suas mãos. Note, quando beber ou comer, se você sente alguma sutil diferença em si mesmo ou em seus sentimentos sobre o ato de abençoar.
Minha disposição de buscar essa informação sobre cura do ambiente estava um pouco adiantada no tempo. Eu prossigo lentamente, passo a passo, à medida que aprofundo minha própria compreensão do processo de cura.
ESPELHAMENTO
Existe um princípio metafísico que lida com o relacionamento entre microcosmo e macrocosmo que diz: “O que está em cima é igual ao que está embaixo. O que está dentro é igual ao que está fora”. Essas palavras falam do aspecto de espelhamento. Vou dar um exemplo. Acordo de manhã me sentindo irritada. Visto-me, pego meu carro e vou para cidade. Em um grande congestionamento alguém buzina para o carro de trás, gritando obscenidades. Eu chego à cidade e vou a uma loja, onde o balconista é desagradável comigo. Meu mundo exterior começa a refletir o que estou sentindo internamente.
Sandra Ingerman, “Resgate da alma”.
Continue em seu caminho espiritual. É onde está a resposta. Dentro de você é está o acesso a todas as respostas para todas as perguntas... Não há limites! Não há fronteiras! Faça a conexão... consciente! É fácil, simples e possível a todos e a qualquer um que se dispuser a fazê-lo. Confie em você e crie o seu método de se religar à Fonte Abundante Infinita, ou experimente o que sentir que é para você, sem medo, sem drama, sem preconceito. Apenas por ‘brincadeira’ então... mas tente! Dê o primeiro passo... e seja bem-vindo de volta ao Lar!

LUZ & Sorrisos! :)

As Três Respostas

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Essa é uma estória narrada por Tolstoy. Penso que ela se aplica a nós membros da sociedade moderna.
Começa assim... 
Um grande imperador resolveu dar um alto prêmio àquele que fosse capaz de responder às seguintes perguntas:
1. QUAL O TEMPO MAIS OPORTUNO PARA FAZER CADA COISA?
2. QUAIS AS PESSOAS MAIS IMPORTANTES COM QUEM SE TRABALHAR?
3. QUAL A COISA MAIS IMPORTANTE A SER FEITA?
Inúmeras pessoas se dirigiram ao palácio oferecendo diferentes respostas.
Em resposta à primeira pergunta, alguém aconselhou o imperador a fazer um planejamento completo, dedicando todas as horas, dias, meses e ano a certas tarefas constantes da programação elaborada e observá-lo ao pé da letra. Só assim teria ele possibilidade de fazer cada coisa no tempo certo. 
Uma segunda pessoa respondeu que seria impossível planejar com antecedência, que deveria deixar todo e qualquer divertimento vão de lado e permanecer atento a tudo, a fim de saber o que fazer na hora certa. 
Uma terceira disse que o imperador jamais poderia, por si próprio, ter a previsão e competência necessária para decidir quando fazer cada coisa, e que o que ele realmente precisava era constituir um conselho de sábios e agir de acordo com o que fosse determinado por estes. 
Uma quarta, enfim, disse que certos assuntos requeriam providências imediatas, não podendo assim esperar por decisão de conselho, mas se o imperador quisesse saber dos acontecimentos com antecedência, deveria consultar mágicos e adivinhos.
As respostas à segunda pergunta também não foram satisfatórias. Uma pessoa disse que o imperador deveria depositar toda sua confiança nos administradores, outra, nos padres e monges, outra, nos médicos, e, outras ainda, nos guerreiros.
A terceira pergunta trouxe uma variedade similar de respostas. Alguns disseram que a coisa mais importante a fazer era a ciência. Outros falaram em religião. Outros ainda achavam que a coisa mais importante era a arte bélica.
Como nenhuma das respostas satisfez ao imperador, nenhum prêmio foi concedido.
Após refletir por várias noites, o imperador decidiu sair à procura de um eremita que vivia na montanha, e que diziam ser um homem iluminado. Sabia-se que ele jamais deixara a montanha e não recebia ricos nem poderosos, apenas os pobres. Ainda assim, o imperador decidiu ir ao seu encontro para fazer-lhe as três perguntas. Disfarçado de camponês, o imperador ordenou aos seus criados que o esperassem ao pé da montanha enquanto ele subia sozinho.
Ao chegar ao lugar em que vivia o eremita, o imperador viu-o lavrando a terra da horta em frente à sua pequena cabana. Ao avistar o forasteiro, o eremita acenou-lhe com a cabeça, continuando a capinar. O trabalho era bastante duro para um homem daquela idade, e toda vez que enterrava a enxada na terra, para revolvê-la, um profundo suspiro acompanhava seu movimento.
Acercando-se dele, o imperador falou: “Vim até aqui para pedir sua ajuda. Quero que me respondas três perguntas:
“Qual o tempo mais oportuno para se fazer cada coisa?
Quais as pessoas mais importantes com quem trabalhar?
Qual a coisa mais importante a ser feita?"
O eremita ouviu-o atentamente mas não respondeu. Deu uma palmadinha amistosa no ombro do forasteiro e continuou seu trabalho. O imperador então disse: "Você deve estar cansado, deixe-me dar uma mão no seu trabalho". Agradecendo, o eremita passou-lhe a enxada e sentou-se no chão para descansar.
Depois de ter cavado dois canteiros, o imperador parou e, voltando-se para o eremita, repetiu suas três perguntas. Ao invés de responder, o eremita levantou-se e apontando para a enxada disse: "Por que não descansa agora? Eu posso retomar o meu trabalho de novo". Mas o imperador não lhe passou a enxada e continuou a cavar. Assim se passaram as horas, até que o sol começou a se esconder atrás da montanha. O imperador colocou a enxada de lado e falou ao eremita: "Eu vim até aqui para ver se você seria capaz de responder minhas três perguntas. Mas se não puder respondê-las, por favor, me diga, para assim eu voltar para casa".
Levantando a cabeça, o eremita perguntou: "Está ouvindo os passos de alguém correndo ali adiante?" O imperador voltou a cabeça e, de repente, à frente de ambos, surgiu de dentro do mato um homem com longa barba branca. Ofegante, o homem tentava cobrir com as mãos o sangue que escorria do ferimento no estômago, avançando em direção ao imperador, antes de tombar ao chão, inconsciente. Abrindo a camisa do homem, o imperador e o eremita viram que ele havia recebido um corte profundo. O imperador limpou a ferida, usando sua própria camisa para atá-la, mas o sangue empapou-a inteira depois de poucos minutos. O imperador então enxaguou a camisa, enfaixando a ferida pela segunda vez, assim continuando, até parar de sangrar.
Ao recobrar os sentidos, o homem pediu água. O imperador foi até o rio e trouxe-lhe uma cumbuca de água fresca. Nesse meio tempo a noite já havia descido e o frio se fazia sentir. O eremita ajudou o imperador a carregar o homem até a cabana onde o deitaram sobre a cama. O homem fechou os olhos e adormeceu.
Esgotado por ter passado o dia escalando a montanha e capinando a terra, o imperador encostou-se contra a porta de entrada e adormeceu. Quando despertou o dia já estava claro. Por um momento, não se lembrava onde estava e para que tinha ido até ali. Esfregou os olhos e viu o homem ferido que, deitado, também olhava confuso ao redor. Ao ver o imperador, o homem fixou-o, murmurando com voz fraca:
"Perdoe-me, por favor”.

"O que fez você para que eu o perdoasse?" - respondeu o imperador.

"Vossa Majestade não me conhece, mas eu o conheço. Eu era seu inimigo declarado e tinha jurado me vingar por meu irmão ter sido morto na guerra e por minhas propriedades terem sido confiscadas. Quando soube que V.M. vinha sozinho até aqui, resolvi surpreendê-lo no seu caminho de volta, e matá-lo. Como não consegui vê-lo após ter ficado escondido por horas a fio, decidi sair à sua procura. Mas ao invés de encontrar V.M., dei com seus criados que me reconheceram e me feriram. Felizmente consegui escapar e correr até aqui. Se eu não o tivesse encontrado, estaria certamente morto agora. Eu tencionava matá-lo e V.M. salvou a minha vida. Não tenho palavras para expressar o quanto estou envergonhado e agradecido. Se eu conseguir me recuperar, juro ser seu servo pelo resto de minha vida e o mesmo ordenarei aos meus filhos e netos. Por favor, dê-me o seu perdão".
O imperador sentiu uma extraordinária satisfação por ver que havia se reconciliado com um ex-inimigo, tão facilmente. Não só lhe perdoou como também prometeu devolver-lhe todas as propriedades e mandar seu próprio médico e criados tratarem-no até que se recuperasse totalmente. Depois de ordenar aos criados que acompanhassem o homem até seu lar, o imperador voltou a ver o eremita. Queria, antes de retornar ao palácio, repetir suas três perguntas, uma última vez. Encontrou o eremita agachado, semeando a terra que haviam preparado no dia anterior. Este, após ouvir novamente as perguntas do imperador, disse: "Mas suas perguntas já foram respondidas". 
"Como assim?" - indagou o imperador intrigado.
"Ontem, se V.M. não se tivesse compadecido de mim e me ajudado a cavar a terra, teria sido assassinado por aquele homem ao voltar para casa. Portanto, o tempo mais oportuno foi o tempo em que esteve cavando os canteiros, a pessoa mais importante fui eu, e a coisa mais importante a fazer foi me ajudar. Mais tarde, quando o homem ferido apareceu, o tempo mais oportuno foi o tempo em que esteve tratando de seu ferimento, pois sem seu socorro ele teria morrido e V.M. teria perdido a chance de reconciliar-se com ele. Da mesma forma, ele foi a pessoa mais importante, e a coisa mais importante foi cuidar de seu ferimento. 
Lembre-se de que só existe um tempo importante e esse tempo é o agora. O presente é o único tempo sobre o qual temos domínio. A pessoa mais importante é aquela que está à sua frente. E a coisa mais importante é fazer essa pessoa feliz.
A estória de Tolstoy parece ser atemporal. Nós falamos em fraternidade universal, serviço pela humanidade, serviço para aqueles que estão distantes da gente - mas, muito frequentemente, esquecemos em primeiro lugar como solidarizar com as pessoas que estão ao nosso redor. Se você não pode abençoar sua esposa, seu filho, os membros da sua comunidade como vai compartilhar amor e fraternidade com a humanidade? Se você não é capaz de contribuir para a felicidade da sua família, como será capaz de compartilhar felicidade como os seus 'vizinhos'? Se nós todos que somos membros da Sociedade não nos amarmos e nos ajudarmos em primeiro lugar, como poderemos compartilhar com 'outros' o que não temos em nós? 
Pense sobre isso... Ou pelo menos, divirta-se com ‘apenas’ mais uma estória...
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