Saia da Concha

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ser curioso é bom porque é assim que começa a jornada de questionamento da vida. Mas se você não for além dessa curiosidade, não haverá qualquer intensidade nisso. Talvez só pule de curiosidade em curiosidade como um barco à deriva, seguindo ao sabor das ondas, sem nunca ancorar em algum lugar.
A curiosidade é um bom ponto de partida, mas depois é preciso ficar mais passional. E preciso fazer da vida uma busca, não apenas uma curiosidade.
E o que eu quero dizer quando falo que é preciso fazer de sua vida uma busca? São muitas as perguntas, mas a busca é uma só. Quando uma pergunta se torna tão importante que você se dispõe a sacrificar a própria vida por ela, então ela é uma busca. Quando uma pergunta tem tamanha importância, tamanho significado que você pode arriscar e apostar tudo o que tem, então ela se torna uma busca.
A sociedade lhe ensina: "Opte pelo conveniente, pelo confortável. Opte pelo caminho batido no qual seus antepassados e os antepassados de seus antepassados, desde Adão e Eva, já  caminhavam. Essa é a prova — tantos milhões de pessoas já o percorreram, não pode ser o caminho errado."
Mas lembre-se de uma coisa: a multidão nunca passou pela experiência da verdade. A verdade só aconteceu a indivíduos. Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.
Cometer erros não é errado — cometa todos os erros de que for capaz. E desse jeito que você aprenderá mais. Só não cometa o mesmo erro mais de uma vez: isso faz de você um tolo.
Osho, “Faça o Seu Coração Vibrar”.