Um "cadinho" de Calunga...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Você não é o que você pensa... 
Você é o que você sente”
CALUNGA é o Mentor Espiritual do médium Luiz Antônio Gasparetto. A parceria Calunga-Gasparetto dura muitos anos. Não se sabe muito a respeito de suas origens, apenas uns poucos relatos que a própria entidade "deixa passar" fortuitamente em seus programas na Rádio Mundial.
CALUNGA é um “fantasma”, como ele mesmo se rotula, mas um fantasma meigo e violentamente sábio, que não se cansa de nos surpreender com suas observações simples e bem-humoradas. Demonstra sempre uma paixão pela vida e uma curiosidade insaciável pela compreensão das coisas.
De todas as suas virtudes, a mais impressionante é a sua mágica habilidade de lidar com todos os tipos de pessoas, dizendo as verdades mais difíceis, da maneira mais fácil de ser aceita pelas pessoas mais complicadas.
Deixar-se envolver por suas ideias é, sem sombra de dúvida, uma maneira eficiente de alimentar nossas almas de Paz e Renovação.
Sabe-se que nasceu no século XIX, em algum lugar do estado de Minas Gerais. Filho de ex-escravos (a abolição havia sido proclamada quando ele nasceu), relata que teve 11 irmãos. Não ficaram claras as informações quanto à sua educação, ou seja, não dá para saber se era analfabeto ou se sabia ler e escrever perfeitamente. Faleceu aos 54 anos, vítima de Meningite.
Alguns dizem ter sido batizado por Sebastião, mas ele nunca disse nada disso. Era uma espécie de "curandeiro" e chegava a fazer até partos. Era muito ligado a uma avó africana da tribo Nagô, com quem aprendeu sobre remédios caseiros e rezas. Era muito procurado para curas, nesta época, em que a Medicina era tão pouco desenvolvida.
Conta que era revoltado com "maldades" que os negros sofriam na época. Como fruto desta revolta, CALUNGA começou a praticar trabalhos espirituais contra aqueles que ele considerava merecedores. Estas pessoas eram aquelas que realmente maltratavam muito os negros e escravos, por isso, ele "achava" dentro de suas convicções da época, que estava fazendo algum tipo de "justiça".
Sua vida começou a mudar em um dia que estava na cachoeira, praticando um de seus trabalhos, quando teve uma visão de um Espirito de Luz, uma mulher, uma "santa". Esta mulher lhe alertou sobre o mal que fazia, lhe explicou que não era bem assim e que, do mesmo jeito que ele trazia coisas ruins com sua "prática", ele poderia trazer também coisas boas. A visão desta mulher foi tão marcante na vida dele que o fez repensar tudo o que vinha fazendo.
Mas ao contrário dele mudar seus hábitos e seguir para uma nova vida, CALUNGA simplesmente não poderia mais continuar vivendo - devido a culpa e remorso que sentia pelo seu passado de vingança, acabou por desencarnar vítima de Meningite.
Seguiu no Umbral por muito tempo, pois sua culpa não o deixava descansar. Perdeu sua forma humana e virou uma entidade sofrida e isolada. A partir do momento que se cansou de sofrer, se rendeu e começou o processo do autoperdão. Então, já tinha condições de ser levado, começando a trabalhar em um hospital, ajudando as pessoas que haviam desercarnado como ele, com culpa. Ajudou também as pessoas que ele tinha prejudicado, e isto também foi o ajudando a se sentir melhor.
Hoje reside , no astral, em uma Comunidade (ele a define como Crística) cujo nome não foi citado por ele. É "casado" com duas mulheres, porém não sabemos como se procedem os casamentos lá, mesmo porque, os conceitos morais são distintos. Segundo suas palavras: "como as duas não queriam se separar, ficamos nós três juntos". Tem como mentor um espírito chamado Hilário. A Comunidade em que ele vive é espiritualista e segue uma linha diferente do 'Nosso Lar' de André Luis. Como o próprio CALUNGA diz: "os defuntos não ficam todos juntos, cada um segue para a Comunidade a qual ele tem afinidade".
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