Pergunta a Osho:
Desde que eu o conheci, comecei a ter coragem de amar, rir e dançar. Você abriu meus olhos para a beleza, para a poesia da vida. Eu me sinto mais jovem, quase uma criança, maravilhado pela beleza que permeia tudo – um pagão perambulando com prazer, bebendo o sumo da vida, aproveitando cada gota. É profundamente imoral?
Não, é imensamente moral. É a única moralidade que existe – ser pagão, espremer cada gota do sumo de cada momento da vida; ser uma criança, inocente, correndo atrás de borboletas, apanhando conchas na praia, pedras coloridas... vendo a beleza da existência que o envolve, se permitindo amar e ser amado. O amor é o começo da religião. E o amor é também o fim da religião.
E uma pessoa religiosa é uma pessoa jovem. Mesmo quando ela está morrendo, ela é jovem. Mesmo na morte ela está repleta de alegria, de dança, de poesia.
Eu os ensino a serem pagãos e eu os ensino a terem a inocência das crianças. Eu os ensino a conhecer a maravilha e o mistério da existência – não analisá-los, mas vivê-los, não fazer uma teoria a respeito, mas fazer uma dança.
A existência inteira está dançando, exceto os homens. Eles se tornaram um grande cemitério. Eu estou chamando vocês para saírem de seus túmulos.
Não, viver como um pagão não é imoral. Todas as religiões dirão que é, mas todas essas religiões estão erradas. Quem quer que diga que é imoral, está contra a humanidade, contra a existência, contra a alegria, contra o êxtase, contra tudo que conduz ao divino.
Eu estou totalmente a favor de viver como um pagão.
Osho, "O Livro do Homem".