Condições, não mandamentos

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Existem dois caminhos: a liberdade e a falta dela. Escolhe-se um. E apenas um.
Porque “quando o tema é vida, meio termo não existe”.
Quem se apoia em cima do muro, morre tentando encontrar o equilíbrio. E quando cai na real, já era. Despenca para um lado da parede e tomba no chão. Se escolhesse desde o início um dos lados, evitaria escalar o muro, para depois ter que se ver caindo.
Quem opta por ser livre exclui os limites, as regras, as imposições. Mas quem disse que ser livre é bom? Particularmente, eu nunca conheci alguém de fato, livre. E se não é totalmente, não pode se julgar livre. É ou não é.
E o caminho que sugere a falta de liberdade é escolhido involuntariamente. E uma vez estabelecido, é preciso seguir suas condições.
Não obrigo ninguém a percorrer o caminho da vida comigo. Eu simplesmente convido. Convites podem ser recusados.
Mas se vier comigo, eu te digo que há condições.  Eu não tenho poder sobre a vida de ninguém, exceto a minha. E sobre ela eu crio limites. Caso contrário, seria transformada em um circo. E assim também, me coloco à disposição das suas condições.
Limites de uma parte e de outra. Dessa forma a convivência se torna harmônica e agradável.
Odeio seguir regras. Mas se é para o meu bem, se é para o bom geral da nação, diga ao povo que sigo. Porém, há de seguir as minhas regras também. 
Seria injusto fazer apenas a minha parte, não acha?
Rodrigo Santos.
http://etudoqueeusei.blogspot.com.br/2010/
09/condicoes-nao-mandamentos.html