Porque “quando o tema é vida, meio termo não existe”.
Quem se apoia em cima do muro, morre tentando encontrar o equilíbrio. E quando cai na real, já era. Despenca para um lado da parede e tomba no chão. Se escolhesse desde o início um dos lados, evitaria escalar o muro, para depois ter que se ver caindo.
Quem opta por ser livre exclui os limites, as regras, as imposições. Mas quem disse que ser livre é bom? Particularmente, eu nunca conheci alguém de fato, livre. E se não é totalmente, não pode se julgar livre. É ou não é.
E o caminho que sugere a falta de liberdade é escolhido involuntariamente. E uma vez estabelecido, é preciso seguir suas condições.
Não obrigo ninguém a percorrer o caminho da vida comigo. Eu simplesmente convido. Convites podem ser recusados.
Mas se vier comigo, eu te digo que há condições. Eu não tenho poder sobre a vida de ninguém, exceto a minha. E sobre ela eu crio limites. Caso contrário, seria transformada em um circo. E assim também, me coloco à disposição das suas condições.
Limites de uma parte e de outra. Dessa forma a convivência se torna harmônica e agradável.
Odeio seguir regras. Mas se é para o meu bem, se é para o bom geral da nação, diga ao povo que sigo. Porém, há de seguir as minhas regras também.
Rodrigo Santos.
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