Um minuto

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Um minuto para viver é pouco tempo. Um minuto para quem está prestes a morrer é uma eternidade. Quanto vale o seu tempo? Já que é tão precioso não há preço. Mas então por que desperdiça o seu tempo com o que não interessa?
Um minuto na vida faz diferença. Um minuto a mais, um minuto a menos... tanto faz.
Se perde o ônibus, perde também o seu tempo. Mas se pede para que o motorista do ônibus te espere, está jogando fora o tempo dos demais passageiros. Logo, roupa o tempo alheio.
O tempo marca o início da vida. Um minuto para o nascimento. Um minuto para dar boas vindas ao espetáculo da existência. Um minuto para se dizer vivo...
O tempo marca o fim da vida. Um minuto para morte. Um minuto para se despedir do espetáculo da existência. Não há tempo para se dizer morto...
É relativo. Um minuto parece um segundo se o que faz é do seu agrado. Um minuto parece uma hora se não te agrada o que fazer.
Os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos... a gente vive em favor do tempo. Servimos o tempo, somos escravos dele.
O tempo cronológico não muda, mas segue um ritmo sincronizado. É dia quando o sol nasce e é noite quando o sol se põe. Já o tempo psicológico é o produto de diversos fatores. Mente, corpo, alma, missões, viveres, experiências, aventuras... Algo que pode ser moldado.
Enfim.
Um minuto para pensar. Um minuto para escrever. Um minuto para concluir que o tempo influi no que vou querer. Talvez o segredo da vida seja não se preocupar com o amanhã, mas viver o agora e deixar o depois se desenhar naturalmente. Deixar o tempo responder o que não há como descobrir sem viver
Rodrigo Santos.
http://etudoqueeusei.blogspot.com.br/
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