Pelo ‘Pecado’ até as Estrelas (3)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

As tentativas de diminuir nossa sexualidade incluem inclusive o mito e a manipulação chamada de Aids. 
As histórias aterrorizantes sobre a Aids criaram medos tremendos sobre o sexo. Nos é contado que o vírus HIV causa a destruição do sistema imune, conhecido como Aids, e que o HIV é transmitido sexualmente. Ambas as afirmações são falsas. O HIV é um vírus fraco e a última coisa que ele faz é destruir um sistema imunológico. Milhares de pessoas morrem de "Aids" não sendo HIV-positivo e milhões que são HIV-positivos por 10 anos estão ainda com saúde perfeita. Os números associados à Aids tem sido manipulados! Se você morre, digamos, de tuberculose e você é HIV- positivo, dizem que você morreu de Aids. Se você morre de tuberculose e você não é HIV-positivo, é dito que você morreu de tuberculose. Os mitos e as mentiras são construídos já na fase de diagnóstico.
O Dr. Robert Gallo, o homem que disse que HIV causa Aids, já foi acusado de má conduta científica e dois de seus assistentes foram acusados de ofensas criminais. Gallo patenteou o teste de anticorpos do HIV e ele obtém um royalty por cada teste feito. E esse é um outro ponto. Eles não testam para achar o vírus HIV, apenas para achar os anticorpos que o sistema imune produz para combater o vírus! A Aids possui muitas causas, mas o HIV não é nenhuma delas. Qualquer coisa que arrebenta o sistema imune causa Aids e isso inclui drogas recreacionais e os remédios, como o AZT, usados para "combater" o HIV, um vírus que não causa Aids! É tudo uma trapaça que tornou-se uma bomba temporal para nossa atitude sobre a sexualidade.
A razão para a evolução espiritual da humanidade acontecer muito mais lentamente do que ela poderia ser, é que nós negamos a nós mesmos e aos outros o direito de experimentar. O caminho da evolução é muito simples: experimentação, aprendizado, evolução. As regras e regulamentos, os pode e não pode, deve e não deve, impostos por séculos pelas religiões e outros controladores do pensamento, estreitou enormemente a profundidade da experiência que somos permitidos ter antes de encontrar a resistência do ridículo e da condenação. Acabamos nos atendo a modos de vida e atitudes que não nos trazem novas experiências porque nós fomos condicionados a ter medo de experimentar. A vida torna-se uma série de repetições tediosas e é esta mesma repetição de pensamento e de comportamento que nos faz tão fácil de sermos controlados. A visão da sociedade ocidental sobre o sexo é o mais potente exemplo disto. Uma vez que você obtém um certificado de casamento, você supostamente não poderá ter qualquer experiência sexual com qualquer pessoa, a não ser seu/sua parceiro(a) oficial.
É bom lembrar que tudo é um e um é tudo. Quando fazemos amor com um outro ser humano nós estamos, na realidade, fazendo amor com uma parte de nós mesmos. Quando atingimos o estágio de orgasmo multichacra cósmico, nós estamos fazendo amor com o universo, com a Criação, com tudo que existe, e nós estaremos disponibilizando mais energia criativa para todos usarem e se beneficiarem.
A moralidade sempre está relacionada a limitação e hipocrisia. Moralmente você não pode. Ela nega um direito humano básico - o direito de experimentar e ser quem e o que nós unicamente somos. A moralidade estabelece o ponto de vista de outra pessoa como deve ser o ser humano perfeito e exige que todos se conformem a isso. Como ninguém se encaixa nessas condições deste humano "perfeito" (inclusive, quase sempre especificamente, o moralista que especificou as condições), todos acabam ficando negando seus sentimentos verdadeiros e se sentindo culpados por não ficarem em conformidade com as regras morais. Como a sociedade condena qualquer um que fique abaixo dos padrões estabelecidos pelos moralistas, as pessoas acabam colocando máscaras e tentando fingir que elas estão vivendo vidas "morais", mesmo quando elas não estão. Este é um mundo de negação, medo, mentiras, hipocrisias e segredos. E não precisa ser assim. Isto apenas acontece porque nós tememos o que as outras pessoas pensam de nós e o que as outras pessoas pensam de nós está condicionado por uns poucos que decidem os chamados "padrões de conduta".
Voltemos novamente às “Zonas Livres de Controvérsia”. Quem são os moralistas que nos dizem o que podemos e não podemos experimentar? Das minhas observações, eles são pessoas com graves problemas emocionais e, ironicamente, desajustados nos tópicos em que pregam sua moralidade. Quando você suprime algo, isso passa a ter uma importância muito maior. Quando você deseja perder peso, a comida fica na sua cabeça muito mais tempo do que quando você está comendo as coisas que você escolhe. A negação sempre estimula uma obsessão com aquilo que você está negando. Ao invés da energia fluir através de você de uma forma natural e harmônica, como quando você permite a você mesmo ir nesse fluxo, ela se recicla e acaba ficando no centro de seus pensamentos. Se você procurar negar seus sentimentos sexuais, você irá ficar pensando em sexo mui- to mais tempo do que se você deixasse fluir seus sentimentos. Os moralistas que procuram suprimir seus próprios sentimentos sexuais, por causa do medo e da culpa, acabam tornando-se obcecados com a atividade sexual dos outros. São aqueles que dizem: "Este filme de sexo é um ultraje moral e eu sei do que falo: eu já vi esse filme cinco vezes". A negação de suas próprias sexualidades os fazem obcecados por sexo. Estes são os guardiões da moral de nossa sociedade, que nos dizem o que pensar e procuram ditar o que nós podemos e não podemos fazer, ver e dizer.
Nunca tenha medo de experimentar algo se sua intuição, o fluxo de energia dentro de você, está te encaminhando nessa direção. Nós vivemos para sempre. Somos imortais. Que é uma experiência? Se você não gostar dela e ela não funcionar para você, você irá aprender com a experiência e irá evoluir. Se você gostar dela e ela funcionar para você, você também irá aprender com a experiência e irá evoluir. Novamente, uma experiência não é boa ou má, ela apenas é. Uma coisa é certa, quanto mais você nega a si mesmo as experiências para a qual seu ser interno está te levando, mais tumulto você irá sentir quando o conflito entranha em sua psique e mais tempo irá levar para você alcançar os níveis mais altos de compreensão.
Tirando a própria vida, nada é para sempre e nada é para nunca. Tudo está aí para se experimentar no caminho para a Unicidade. Tudo na Criação está em constante movimento, cada expressão da energia está dançando no ritmo impermanente da vida. Se desejarmos permanecer imóveis e tornar nossas vidas e atitudes em padrões concretos de pensamento e previsibilidade rígida, nós estaremos na realidade tentando permanecer parados em um vasto rio que flui e logo isso irá se transformar em uma grande onda, pois as vibrações continuarão a se acelerar. Nós procuramos ser cascas de ovo estáticas enquanto estamos rodeados por um mar vibracional de movimento e fluxo. Não é de se admirar que a vida seja uma batalha mental, emocional e física nessas circunstâncias. Você está literalmente usando toda sua energia apenas para permanecer parado! Mas, ou você aceita de bom grado e celebra a experiência, ou você a nega, isso na realidade não importa. De qualquer modo, você sempre irá chegar lá, no final. A negação apenas significa que vai tomar mais tempo e irá causar para você um alto grau de tumulto emocional que você poderia evitar se você permitisse, ao invés de negar, seus sentimentos. O ponto que estou enfatizando é que nós devemos ter o direito, sem pressão, sem ridicularização e sem condenação, de fazer nossas próprias escolhas sobre aquilo que experimentamos sem um moralista que-sabe-tudo ditar aquilo que nós podemos e que não podemos fazer.
A Criação consiste de um mar de relacionamentos. A Criação é relacionamentos; relacionamentos entre átomos, elétrons, estados vibracionais, pessoas, comunidades, países, estrelas, planetas, galáxias, etc. Existem também relacionamentos, geralmente esquecidos, entre pessoas e o resto da família terrena, como as árvores, flores, ar, água, animais, insetos e o espírito da Mãe Terra. Muitos desses relacionamentos acabaram ficando baseados na dominação, ao invés do amor. Pode ser um homem dominando sua esposa ou parceira (ou vice-versa), para impor seus pontos de vista e suas crenças no relacionamento, ou a humanidade procurando dominar os animais e o mundo natural; o que vemos é um "lado" de um relacionamento procurando modificar e moldar o outro para se ajustar aos seus pontos de vista de como as coisas devem ser.
Quando paramos de abusar de nós mesmos, nós pararemos de abusar do planeta. O casamento e o companheirismo, em geral, acabou tornando-se uma prisão de imposição e de negação. A insegurança de um parceiro, algumas vezes dos dois, leva a desejar preservar seu senso equivocado de segurança, ditando os termos do relacionamento com o outro. Isto leva a um "amor" que diz: Eu amo você se você se ajustar àquilo que eu acredito que você deveria ser. Isto está a anos-luz de: Eu amo você independente do que você diz, faz ou pensa.
Amor é desejar o que é melhor para o outro, mesmo que seja algo que não desejamos que aconteça, do nosso próprio ponto de vista. Amor, na sua forma mais pura, pode também consistir no recuo emocional e na permissão de que alguém passe por uma experiência negativa ao invés de protegê-la de uma oportunidade de aprendizagem, que irá acelerar sua compreensão da vida e de si mesma. O maior amor que alguém pode ter por outro é deixá-lo ir embora, se isso é o que é melhor para ele/a, nas suas jornadas de evolução através da experiência. Certamente é permiti-las, sem julgamento ou retirada de seu amor, experimentar o que elas precisam experimentar para acelerar suas jornadas para a Unicidade. O amor verdadeiro é amar alguém tão completamente que nada que ela possa fazer poderá destruir a maneira que você sente a respeito dela. Em geral, nós desejamos impor a nossa marca nos outros, e apenas quando as pessoas se ajustam a isso é que nós as amamos, ou melhor, nós pensamos que as amamos.
Os relacionamentos têm sido réplicas do medo e da insegurança que têm atolado a psique humana por milhares da anos. Esta insegurança levou ao casamento prisão e a submissão a vontade do outro por medo de o perder. O casamento e os relacionamentos também se transformaram em “Zonas Livre de Embaraço”. Nós temos medo de ficarmos sozinhos se nós expressarmos nossa individualidade única porque nos falta autoestima e autosegurança. Nós perdemos nossa "integridade" porque nós desligamos nosso ser multidimensional. Os relacionamentos, como o casamento, têm consistido em duas "partes" que procuram formar um conjunto integral. O macho procura balancear a si em um relacionamento com uma fêmea, ao invés de balancear sua harmonia masculina-feminina acessando o feminino dentro de sua própria psique. O homem macho nega sua polaridade feminina e procura por essa polaridade em uma mulher. Isto tem criado relacionamentos que sufocam e aprisionam ao invés de liberar, porque o companheirismo torna-se uma entidade na qual as duas partes batalham pela dominação ou se submetem à dominação. O mesmo se aplica à mulher que procura sua polaridade masculina em um homem, ao invés de dentro de si
David Icke, "Eu Sou Eu, Eu Sou Livre".