Os verdadeiros ladrões

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nada há a temer, porque nada temos a perder. Tudo o que pode ser roubado de você não tem valor. Portanto, por que temer, por que suspeitar, por que duvidar?
Estes são os verdadeiros ladrões: a dúvida, a suspeita, o medo. Eles aniquilam sua própria possibilidade de celebração. Enquanto você estiver sobre a terra, celebre a terra. Enquanto durar este momento, desfrute-o até a essência.
Devido ao medo, perdemos muito; devido ao medo, não podemos amar, ou, mesmo se amarmos, esse amor será sempre morno, sofrível, irá sempre até certo limite, e não além.
Sempre chegamos a um ponto além do qual temos medo e estagnamos ali. Devido ao medo, não podemos entrar fundo em uma amizade; devido ao medo, não podemos orar profundamente.
Seja consciente, mas nunca precavido. A distinção é muito sutil. A consciência não está enraizada no medo; a precaução está enraizada no medo. A pessoa fica precavida para nunca errar, mas, então, não pode ir muito longe.
O próprio medo não permitirá que você examine novos estilos de vida, novos canais para sua energia, novas direções, novas terras. Você sempre percorrerá o mesmo caminho, repetidamente, movendo-se para cá e para lá num vaivém, como um trem de carga!
Osho, "Osho Todos os Dias — 365 Meditações Diárias".