Tente não comparar

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pare de comparar pessoas e atribuir valores como “melhor ou pior, certo ou errado”. Em vez disso, aceite as diferenças, afinal são elas que mantêm nossas atitudes positivas e prazerosas.
Se você quer ser um miserável mortal, faça comparações. Você compara quando coloca uma pessoa do lado da outra com propósito de enfatizar as diferenças ou mostrar as semelhanças. Isto se aplica a lugares e coisas também. Podemos nos tornar tão hábeis nessa atividade que conseguimos até fazê-la inconscientemente pela força do hábito.
Inadvertidamente, as rodas de nosso pensamento escorregam para dentro do buraco desse hábito odioso.
Nos comparamos aos outros. Quase todos nós chegamos à presunçosa opinião que temos sobre nós mesmos por meio de comparações. Julgando os outros, concluímos: “Não sou como essa pessoa. Sou superior a essa gente.”
O orgulho não existe no vácuo.
Quando nos elevamos num “pedestal” inevitavelmente deixamos outras pessoas na poeira. Um poema de autor não identificado trata de maneira inteligente essa triste característica da humanidade:
“Outra noite, sonhei que a morte chegara;
E as portas do céu se abriram totalmente.
Com bondosa graça,
um anjo conduziu-me para dentro.
Lá dentro, para minha surpresa,
Estavam pessoas que conheci na Terra.
Algumas que julguei e rotulei de
Não adequadas ou de pouco valor.
Palavras indignas me chegaram aos lábios,
Mas jamais saíram deles.
Pois todos os rostos demonstraram grande surpresa,
Ninguém me esperava ali!”
Em vez de se comparar com outras pessoas, avalie-se de acordo com seu próprio potencial. Quando você utiliza esse padrão, sempre é capaz de chegar mais longe e de sonhar mais.
As pessoas comparam escritores, radialistas, atores, líderes, personalidades, esposas e mães, familiares e amigos, casas e carros, empregos e salários, maridos e pais.
São as diferenças variadas que mantêm nossas atitudes positivas e prazerosas. Tentar comparar um dia com outro e depois reclamar porque hoje não foi tão bom quanto ontem, seria uma tolice e uma loucura completa. O mesmo princípio se aplica a todas as pessoas.
O empenho de parecer com alguém a fim de sermos valorizados é um insulto ao nosso verdadeiro ser. Sim, podemos sentir-nos inspirados pelo exemplo dos outros e tentar desenvolver qualidades semelhantes de caráter, mas elas terão de ser expressas do nosso próprio jeito. Deus, nosso sábio e criativo Criador, teve o cuidado de fazer cada um diferente do outro, e também não fez ninguém perfeito!
Quanto mais rápido aceitamos e apreciamos esse fato, mais profundamente aceitamos e apreciaremos o próximo, tal qual nosso Projetista havia planejado. Realmente, só uma coisa seria pior do que a constante comparação: se todos fôssemos iguais.
Você consegue pensar em algo mais desagradável?
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