Primeiro, as religiões fazem as pessoas se sentirem culpadas por todos os prazeres. Quando você é jovem, talvez você possa não prestar atenção.
Talvez a energia da vida seja tão forte que todos os pregadores podem gritar aos quatro cantos, mas a vida vai levá-lo em seu próprio caminho.
A vida não acredita em nenhuma religião.
A vida em si mesma é religião.
Ela não ouve ninguém. Ele conhece o seu caminho, o seu anseio, seu desejo. Ele sabe para onde se mover. Ele não precisa de ninguém para orientá-la — porque toda orientação é desorientação.
Nunca diga a um rio: "Você está se movendo de maneira errada. Eu vou te mostrar o atalho — um atalho cheio de virtudes. Você está apreciando muito as montanhas e os vales e as florestas e as músicas das árvores e das flores. Isso é imperdoável. Eu vou te mostrar o caminho certo — o caminho através do deserto."
Mas os rios não ouvem o sacerdote; eles vão cantando sua música por montanhas desconhecidas, florestas virgens. Sem qualquer guia, e sem qualquer mapa, sem qualquer pastor, sem qualquer igreja chegam ao oceano — esse é um fenômeno simples e natural.
Se você acompanha a vida — sem qualquer amarra, sem qualquer hesitação, sinceramente — ela irá levá-lo para a divina origem de tudo. Nenhum padre é necessário.
Osho, "The Messiah".