Princípios da prosperidade (2)

sábado, 26 de novembro de 2011

Tudo é justo na vida
Por que há pessoas que trabalham muito e não chegam ao sucesso? Por que há pessoas que têm tanto problemas de saúde? Por que há pessoas que, aparentemente, não tem nada para serem sucesso e são? Por que há pessoas que nascem em berço de ouro e acabam na miséria? Por que há pessoas que sofrem tantas decepções afetivas?
A resposta é simples. Não há vítimas nem injustiçados, mas sim o que cada um faz com o poder de escolha. É preciso acreditar verdadeiramente que se pode ter.
Um exercício eficaz para se desenvolver uma mente próspera é: aprecie tudo que é belo, assim você estará dando importância à prosperidade.
Até mesmo lavando louça, como dizia Caetano Veloso, “é lindo ver a passagem do sujo para o limpo”.
Princípio do merecimento
Vamos refletir um pouco sobre os padrões de pensamentos que geram ou geraram em nós a forte impressão de não sermos merecedores das dádivas da vida.
Normalmente, defende-se a ideia de que algumas pessoas nascem em total privilégio, enquanto outras nascem desprivilegiadas. Você já não acredita nisso, não é mesmo? Porém, essa noção de privilégio e desprivilegio vem acompanhando o homem há muito tempo e está relacionada com a crença na existência de um ser superior.
É importante entendermos que a filosofia de vida do ser humano é determinada pela religião, pois dela decorrem as regras sociais e morais. A religião exerceu influência marcante na imagem que o homem tinha de si mesmo.
O mito da separação
A visão de si mesmo como vítima está arraigada no homem há milênios. No ocidente, essa visão contou com o reforço de algumas crenças religiosas. A filosofia de Cristo, por exemplo, nunca foi suficientemente bem entendida. A ideia da integração com a fonte de vida sempre esteve implícita em seus ensinamentos – “Eu e o pai somos um”, Vós também sois deuses” . – anulando a noção do homem separado de Deus e consequentemente vítima desse ser.
Essa imagem de um Ser distante que julga e castiga, aliada à concepção da impureza do homem, fortalecem o mito da separação, ou seja, mantém o homem na ilusão de estar separado de Deus e de toda a natureza.
Quando o homem está na dependência externa, são os outros que comandam sua vida. Ele não desenvolve a capacidade de usar as habilidades interiores para criar resultados benéficos. Como a pressão externa é muito forte, o homem, incapaz de corresponder a todas as normas impostas começa a sentir: revolta, porque se vê tolhido na liberdade de ação. Culpa, porque não consegue cumprir as exigências absurdas e perfeccionistas impostas. Medo de viver e errar, porque acredita em punição e castigo (e somos nós que sempre nos impomos punições). Medo da reprovação alheia e da rejeição (na verdade nós estamos rejeitando a nossa própria essência)
Em suma, o paternalismo não deixa o indivíduo crescer. Paternalismo e competência não andam juntos.
Ao romper com a dependência externa, o homem faz do eu interior o seu guia. O eu interior é a essência que capta a vida como ela realmente é e não como parece ser.
Nessa postura, o homem discerne o real do ilusório, porque está ligado na essência, no sentir, e não nas distorções da mente. A mente distorce o verdadeiro, pois está repleta de valores morais, sociais e condicionamentos que nos levam a ver a vida de acordo com o senso de realidade que criamos para nós.
Tudo é uno
Nós, reencarnacionistas, acreditamos que nascemos várias vezes, entre outras razões, para adquirir o controle da mente e não pagar débitos ou resgatar erros de outras vidas.
“Partimos estados inferiores de consciência e vamos ganhando clareza e complexidade. No atual estágio, a disciplina e a estreiteza do mundo físico possibilitam o ganho, o controle e o adestramento de nossos poderes.”
Ainda criamos muitas ilusões que invariavelmente resultam em sofrimento. Porém, podemos fazer bom uso da imaginação no sentido de despertar a criatividade e a mobilização para atitudes que abasteçam nossas verdadeiras necessidades.
No estado de maturidade, o indivíduo se interessa em desenvolver seus potenciais e torna-se disposto para aprender tudo que lhe é possível. 
Essa atitude benevolente está aliada à compaixão, que é a capacidade de aceitar os outros como são, entendendo que cada um tem seu tempo para perceber as coisas que lhe beneficiam ou prejudicam na vida.
Integrado com o todo, o homem não sente mais o medo da solidão e do desamparo. Começa a se sentir interiormente mais firme e corajoso, recuperando o poder que sempre foi seu: o de comando da própria vida. 
Deduções Integradoras
Se somos um com a Inteligência Universal, logo só há uma inteligência. Não existe a sua ou a minha inteligência isoladamente. O que existe é o quanto você está permitindo que a inteligência Universal flua. Se ela flui em todos nós, isso significa que temos a infinita Sabedoria à nossa disposição para criar soluções e descobertas no momento que precisamos.
O mesmo é válido para o amor. O amor é eterno e ocorre em nós de acordo com o grau de limitação que cada um impõe. Normalmente, essas limitações aparecem em forma de condições: eu só amo se ....................”
A força é uma em todos, logo não existe pessoa fraca, existem apenas aqueles que acreditam que são. Muitas vezes, passamos por uma situação que nos exige um esforço extremo e quando tudo se resolve, percebemos com espanto o que fomos capazes de realizar.
Luiz Antônio Gasparetto, "Faça Dar Certo - Cap. 3".