A crença na unicidade acaba com qualquer preconceito porque você perceberá que em cada ser, independente da condição em que se encontre, está portando um tesouro valiosíssimo que pode encontrar-se escondido porque ainda não chegou a hora da pessoa encontrá-lo. Ou seja, não verá mais com os olhos da face, mas com os olhos da Alma. Esse é o verdadeiro princípio da compaixão.
A ideia de vítima deixa de existir. Todos são iguais EM POTENCIAL, porém diferentes, individuais, originais nas expressões. Não sobra espaço para os julgamentos. Não há mais juízes nem réus. Isso é liberdade interior.
Só é livre por fora quem é livre por dentro
A crença na unicidade acaba com a pena, a piedade e a dó, pois não há ninguém nem mais nem menos que a gente, apenas diferente. Isso é compaixão.
Na unicidade a ajuda é mútua. Há uma relação diferente com os outros. Quando o outro cresce, eu também cresço, ou seja, somos raios da mesma Lâmpada, então o que faço para você, na verdade estou fazendo para mim. Não somos iguais mas somos ligados. Isso é fraternidade.
A crença na unidade acaba com os medo fantasiosos, pois o que há a temer se eu e a Proteção Divina somos o Mesmo? Medos fantasiosos são aqueles em que a pessoa supõe, imagina a possibilidade de perder algo como a segurança, o conforto, um relacionamento, alguém, dinheiro, um bem, a vida. Por trás do medo fantasioso sempre se encontra a crença numa maldade, resultado de uma idealização. Trata-se de um medo ilusório, hipotético. Nada aconteceu ainda. Só existe na mente da pessoa.
A crença na unicidade faz com que sejamos mais compreensivos e tolerantes com a ignorância alheia e com a nossa. O termo ignorância aqui aplicado não se refere à burrice, mas ao fato de não saber, de não ter aprendido, de desconhecer. Só ainda não chegou o momento para a lucidez prevalecer. Quando alguém evoluiu melhorando sua estrutura, seu raio brilha mais, claridade da Lâmpada aumenta e todos ganham, nosso caminho se torna mais fácil.
A crença na unicidade muda nossa maneira de entrar em contato como o Poder Universal nos momentos de necessidade, pois não tem cabimento pedirmos algo para nós mesmos, porquanto o ato de pedir subentende a existência de dois elementos. Então, em vez de pedirmos como filhos obedientes e temerosos, vamos assumir de corpo inteiro DECLARANDO na vibração do corpo. É na vibração do corpo que a Força da Vida reage em nós. Assim, declare:
- O Poder Universal em mim é paz agora.
- O Poder Universal em mim é saúde agora.
- O Poder Universal em mim é abundância agora.
- O Poder Universal em mim é __________ agora.
Faça um exercício muito simples para constatar como seu corpo reage imediatamente. Sinta que você é seu EU Superior e diga, vibrando na voz e no corpo, de forma prolongada, a palavra PAZ, três vezes. Seu corpo vai sentir paz. É que você faz a ligação com seu EU Superior, que é pura paz. Se seu corpo reage positivamente, significa que tudo que fizer nesse sentido reagirá na sua vida.
A crença na unicidade acaba com as culpas e os arrependimentos, isso é, com a pretensão de sermos perfeitos, eis que já possuímos a perfeição pelo fato de sermos divinos. Refiro-me aqui à perfeição do modelo original da Criação Universal. De acordo com a Natureza existe um padrão e eu sou perfeito para Ela, mas provavelmente não seria para os padrões do que você acha que é perfeição.
Não é errado errar
Ninguém erra de forma absoluta, mas relativa, como a criança que ao falar errado não está errando, mas simplesmente aprendendo a falar. Não é errado errar. Faz parte do processo de aprendizagem. É assim em todas as suas ações. Pode não ser o que esperava, mas está certo para a sua idade, para a sua estrutura. O ser humano, quando faz as coisas que faz, não é considerado como pelo Universo como errado, mas com alguém que faz um exercício, uma experiência para desenvolver suas qualidade de forma cada vez mais expressiva.
Ao viajar no seu processo de transformação, é necessário passar por fazes que contribuem para seu desenvolvimento. Certamente, a pessoa precisa de ajuda, e quando melhor estruturada, não agirá mais daquela forma. Isso a Natureza sabe e não considera como um erro, mas como experiência e, não raro, intensifica a experiência até que a pessoa perceba o que ela pretende. No ponto de vista da pessoa é sofrimento, mas no da Natureza é intensificação para promover o desenvolvimento de sua estrutura, para que possa se expressar melhor através daquela pessoa e no final ambas ganham.
O erro é funcional
Aquilo que você considera um erro tem sua função. É por meio dos erros que você discerne, percebe uma série de detalhes que não notava antes. Você errou, sente que errou, volta a fazer diferente até conseguir aprender e dominar aquilo. Quando você quer alcançar algum intendo e não consegue você pensa, estou errado porque eu quis chegar lá, fiz de um jeito, fiz de outro e não consegui. Isso ocorre porque você estipulou onde quer chegar e como vai ser. O erro é um erro porque você lhe dá essa conotação. Na verdade, você está apenas conseguindo algo diferente do que pretendia.
O funcional é a ciência da Alma a lidar com a realidade
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