Você é ÚNICO!

sábado, 17 de julho de 2010

As últimas palavras de Gautama Buda na Terra foram:
"SEJA UMA LUZ PARA SI MESMO. Não siga os outros, não imite, pois a imitação, a decisão de seguir, gera a estupidez. Você nasceu com enormes possibilidades de inteligência. Nasceu com uma luz em seu interior. Ouça a pequena e tranquila voz dentro de você, e isso o guiará. Ninguém mais pode guiá-lo, ninguém mais pode ser um modelo para a sua vida, pois você é único. Nunca houve alguém igual a você, e jamais haverá de novo alguém que seja exatamente como você. É essa a sua glória, a sua grandeza - o fato de ser absolutamente insubstituível, o fato de ser simplesmente você mesmo, e ninguém mais."
Seguindo os outros, você pode cultivar um belo caráter, mas não poderá ter uma bela consciência, e se não tiver uma bela consciência nunca poderá ser livre. Poderá ficar trocando de prisões, poderá trocar constantemente seus grilhões, suas formas de escravidão. Poderá ser hindu, muçulmano, cristão ou jainista - mas isso não o ajudará. Perderá toda realidade, perderá toda sinceridade, deixará de ser verdadeiro consigo mesmo. Vai tornar-se artificial, antinatural, e ser artificial e antinatural é coisa de medíocre, de estúpido, de louco.
Buda define a sabedoria como a capacidade de viver à luz de sua própria consciência, e a tolice como a insistência em seguir os outros, imitar os outros, tornar-se uma sombra de alguém.
O verdadeiro mestre cria mestres, e não seguidores. O verdadeiro mestre o devolve de volta a si mesmo. Seu empenho consiste precisamente em  torná-lo independente dele, pois há séculos você tem sido dependente, o que não o levou a lugar nenhum. Continua a tropeçar na escura noite da alma.
Somente sua luz interior pode tornar-se o alvorecer. O falso mestre o convence a segui-lo, a imitá-lo, a ser apenas uma cópia carbono dele. O verdadeiro mestre não permite que você se torne uma cópia carbono, quer que você seja original. Ele o ama! Como poderia levá-lo a ser uma imitação? Ele tem compaixão por você, gostaria que fosse absolutamente livre - livre de qualquer dependência externa.
Mas o ser humano comun não quer ser livre. Quer ser dependente. Quer ser guiado por alguém. Por quê? Porque assim pode jogar a responsabilidade nos ombros de outros, menor será a responsabilidade de se tornar inteligente um dia. É a responsabilidade, o desfio da responsabilidade, que gera sabedoria.
Temos que aceitar a vida com todos os seus problemas. Precisamos enfrentar a vida desprotegidos; cada um deve buscar seu próprio caminho. A vida é uma oportunidade, um desafio para que nos encontremos. Mas o tolo não quer seguir o caminho mais difícil, o tolo escolhe o atalho. Pensa com seus botões: “Buda já alcançou, por que haveria de me preocupar? Posso observar seu comportamento e imitá-lo. Jesus já alcançou, por que haveria eu de continuar buscando? Posso simplesmente continuar a seguí-lo aonde quer que ele vá”.
Mas como é que, seguindo alguém, você poderá desenvolver sua própria inteligência? É necessário uma vida de desafios para que a inteligência se manifeste, uma vida aventurosa, uma vida capaz de arriscar e explorar o desconhecido. Só a inteligência pode salvá-lo, ninguém mais - a sua própria inteligência, naturalmente. A sua própria consciência é que se pode tornar a sua libertação.
Seja uma luz para si mesmo e alcançará a sabedoria; permita que outros se tornem líderes ou guias para você, e continuará sendo estúpido, continuará perdendo todos os tesouros da vida - que eram seus!
A vida é um peregrinação de extraordinária beleza, mas só para aqules que se dispõem a buscar.


OSHO, "Encontros com Pessoas Notáveis".