Existe a lei da gravidade e muitas outras leis da física, como por exemplo a eletricidade, coisas que eu não entendo de todo. Existem também leis da espiritualidade, designadamente a lei da causa e do efeito: aquilo que damos volta sempre a nós. A mente também tem a sua lei. Ignoro como funciona, da mesma maneira que não sei como funciona a eletricidade Só sei que quando ligo o interruptor, a luz se acende.
Acredito que, quando temos um pensamento, ou quando proferimos uma palavra ou uma frase, de algum modo a lei da mente faz com que isso seja refletido de volta em termos de uma experiência.
Palavras de recriminação nunca trouxeram liberdade. Lembre-se que as palavras têm poder. Volto a frisar, o nosso poder vem do assumir a responsabilidade pelas nossas vidas. Sermos responsáveis pelas nossas vidas pode parecer assustador, mas a realidade é que o somos mesmo, quer o aceitemos ou não. Se quisermos assumir essa responsabilidade, então também temos de ser responsáveis pelo que dizemos. As palavras e as frases que proferimos são meras extensões do nosso pensamento.
O meu ouvido está afinadíssimo para a palavra ‘devia’. É frequente ouvir pessoas usar uma dúzia de devias num só parágrafo. Essas pessoas interrogam-se porque é que as suas vidas são tão rígidas e porque é tão difícil saírem de uma situação. Querem controlar coisas que não podem controlar. Normalmente ou fazem mal a elas mesmas ou então fazem mal a outra pessoa. Depois querem saber por que razão não vivem vidas mais livres.
A expressão ‘tenho que’ também pode ser retirada do nosso vocabulário e do nosso pensamento. Quando a utilizamos, estamos a impor a nós mesmos uma imensa pressão. Quando dizemos "tenho que ir trabalhar, tenho que fazer isto... tenho que fazer aquilo", a pressão que criamos é enorme. Ao invés disso, vamos passar a dizer escolho. "Escolho ir trabalhar agora para poder pagar a renda." A palavra ‘escolho’ confere toda uma nova perspectiva às nossas vidas. Tudo o que fazemos é por opção, mesmo que não pareça.
Outra palavra que utilizamos muito é o ‘mas’. Fazemos uma afirmação qualquer e depois lá vem o mas, que nos aponta logo em dois sentidos diferentes. Transmitimos mensagens contraditórias a nós mesmos. Da próxima vez que falar, repare como utiliza a palavra mas. A expressão ‘não se esqueça’ é outra das tais em que temos de observar. Estamos de tal forma habituados a dizer "não se esqueça disto, não se esqueça daquilo" que acabamos mesmo por nos esquecer. Queríamos lembrar-nos e em vez disso, esquecemo-nos. Será mais indicado começarmos a dizer por ‘favor me lembrar’ em vez de ‘não se esqueça’.
Como é que as palavras começam o seu dia? É positivo, bem disposto, maravilhoso? Ou é uma lamúria e uma reprovação? Se começar logo com a resmunguice, o queixume e a rabugice, saiba que você está se preparando para um “daqueles” dias.
Quais são os seus últimos pensamentos antes de ir para a cama? Serão pensamentos poderosos de cura ou pensamentos de preocupação com a pobreza? Com pensamentos de pobreza não me refiro apenas à falta de dinheiro. É mais o modo negativo de pensar seja sobre o que for na nossa vida - qualquer área na sua vida que não esta fluindo livremente. Preocupa-se com o amanhã? Normalmente leio sempre uma coisa positiva antes de adormecer. Para mim é claro que, enquanto durmo, processa-se uma enorme limpeza que me preparara para o dia seguinte.
Ajuda-me muito sempre entregar aos meus sonhos quaisquer problemas ou interrogações que eu tenha. Sei que os meus sonhos me vão ajudar a resolver seja o que for que esteja a acontecer na minha vida.
Tal como todos nós, sou a única pessoa que pode pensar através DA MINHA mente. Ninguém pode forçar-nos a pensar de outra maneira. Somos nós quem escolhe os nossos pensamentos e estes são a base do nosso diálogo interior.
O modo como falamos conosco mesmos é realmente importante, porque se torna a base da nossa palavra falada. Estabelece a atmosfera mental em que funcionamos e que atrai a nós as experiências. Se nos diminuirmos, a vida vai significar muito pouco para nós. Se amarmos e tivermos apreciação por nós mesmos, então a vida poderá ser uma maravilhosa dádiva de alegria.
Lembre-se que as palavras têm poder. Volto a frisar, o nosso poder vem do assumir a responsabilidade pelas nossas vidas. Sermos responsáveis pelas nossas vidas pode parecer assustador, mas a realidade é que o somos mesmo, quer o aceitemos ou não. Se quisermos assumir essa responsabilidade, então também temos de ser responsáveis pelo que dizemos. As palavras e as frases que proferimos são meras extensões do nosso pensamento.
Se disser alguma coisa mais do que três vezes, tome nota porque se trata de um padrão. Alguns padrões podem ser positivos e de apoio, mas também pode ter padrões muito negativos que ande a repetir constantemente...
OBSERVE o que "passa" pela sua cabeça! OBSERVE!
Louise L. Hay, "O Poder está dentro de si".