Era uma vez...

domingo, 5 de junho de 2011

Conta uma antiga lenda que na idade média um homem foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade o autor do crime era pessoa influente do reino, por isso desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse a sua inocência. 
Disse o juiz: Sou uma profunda honestidade, por isso vou deixar a sua sorte nas mãos do senhor, vou escrever num pedaço de papel inocente e em outro pedaço a palavra culpado. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o seu veredicto.
O senhor decidirá o seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado pudesse ler o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu a palavra culpado, de maneira que naquele instante não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. 
Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis sobre a mesa e pediu para o acusado escolher um. 
O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração dos acusadores, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis, colocou na boca e rapidamente engoliu.
Os presentes no julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. Mas o que fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto? 
É muito fácil, respondeu o homem, basta olhar o outro pedaço e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi libertado.
Conclusão: A pior coisa que o ser humano pode fazer é aceitar derrotas. Uma pessoa que aceita derrotas sem ao menos tentar entender o porque da situação, sem lutar, sem reagir, está tornando-se uma marionete nas mãos do destino e com isso nem reclamar pode. 
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar (em si) até o último momento. Saiba que para qualquer problema haverá sempre uma solução, só precisamos mesmo acreditar.
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