As energias têm sido bastante implacáveis ao transmitir a mensagem. Se está tentando manter os velhos padrões do “não suficientemente bom”, “Não posso fazê-lo sozinho”, “Não mereço”, se está fazendo-se de “pobre de mim”, se está colocando as necessidades dos outros à frente das necessidades autênticas da alma, então a sua própria alma fabulosa não está hesitando em dar-lhe uma pequena (ou grande) “sacudida”! Isto pode vir como uma manifestação física corporal – uma dor no pescoço, queimar os dedos ou outra parte do corpo acidentalmente ou tropeçar em alguma coisa – ou um plano correr mal ou alguma situação ter um resultado desagradável. É o universo amorosamente, contudo muito claramente, a gritar-vos, oláaaaaa, sai desta situação, ou remove essas velhas questões do teu novo eu (verdadeiro), já não te servem mais.
A sua alma já não está em segundo plano, e qualquer tentativa da sua parte para voltar ao segundo plano ou para se deixar conduzir por outro alguém nesse assunto, não vai ter um resultado feliz!
Por quê a 'crueldade'? Bem, por vezes não é confortável sermos verdadeiros com o nosso eu verdadeiro porque isso surge com “o que é que as pessoas vão pensar?”, “vou aborrecer alguém?”, “e se eu falhar?” e outras numerosas dúvidas e crenças cheias de culpa. Assim, chega a um ponto em que a nossa alma tem que tornar mais desconfortável ficarmos no nosso eu falso do que sermos verdadeiros com o nosso eu autêntico. É um amor um pouco duro, tudo por uma boa causa. Por vezes, é preciso esse momento de dor súbita para percebermos que temos estado ignorando as nossas necessidades autênticas ou, mesmo simplesmente, percebermos que necessidades são essas! Trata-se de reconhecer as suas necessidades e o seu valor. Percebe o quão longe chegou? Percebeu o que tem para oferecer? Percebeu que já não é o que era há 5 ou 10 ou 20 anos atrás ou mesmo há 1 ano atrás? Percebeu que é MAIS do que o que percebe?
Pode ter tolerado certas situações durante anos que, de repente, já não tolera nem um minuto mais. Velhos padrões decorrentes das feridas de infância, que talvez tenha levado 30 anos para superar, podem ter surgido novamente esta semana, mesmo que apenas por alguns minutos ou horas ou dias, para que verifique de novo: terminou isto? Resolveu isto? Claro que sim! Nós apenas queríamos ter a certeza que você o sabia. Parabéns! Agora, o que vai fazer com o seu novo (verdadeiro) eu?
Aahh, esta é a questão do dia. O que vai fazer com o seu novo (verdadeiro) eu? O que estamos perguntando realmente aqui é, perceba totalmente que você É o seu novo (verdadeiro) eu e está agindo de acordo? Quando passámos anos com uma certa autopercepção, curiosamente continuamos muitas vezes a viver a vida com a roupagem da autopercepção em cima de nós a influenciar-nos, mesmos muito depois de termos lidado, tecnicamente, com a roupagem! É por isso que, por vezes, a nossa realidade externa não corresponde ainda a quem sentimos que somos, e não conseguimos resolver porque sabemos que fizemos o trabalho todo! Podemos ter lidado com as questões da nossa autovalorização durante anos e ter a certeza de que as superámos agora! Entretanto, estamos ainda lidando com situações ou atraindo cenários que não correspondem exatamente à nossa ideia de “autovalorização saudável” sobre nós mesmos. Não é que não tenha lidado adequadamente com as questões, pode simplesmente ter-se esquecido de “agir de acordo”! A sua energia mudou, mas o seu eu físico ainda não está solto da configuração dos filmes antigos! Nesse caso, não se trata de ter outra sessão de cura nem de fazer mais trabalho interior, tem mais a ver com, literalmente, avançar fisicamente e tomar medidas. Isto pode significar mudar de casa, deixar um companheiro ou um emprego, dizer não da próxima vez à mesma velha forma, ao mesmo velho padrão que surge numa pessoa ou num convite, dar o próximo passo num negócio que tem muito medo de dar, marcar a tal viagem.
Se um padrão surge na sua frente de novo isso não significa necessariamente “Oh, eu não devo ter lidado ainda adequadamente com isto!” Um padrão surge sempre uma última vez, em grande estilo, para que o confronte de uma vez por todas e diga “NÃO”! Não a ser usado, não a ser ignorado de novo, não a aceitar menos do que merece, não a esquecer quem É realmente e, “SIM”, ao seu EU! A palavra NÃO pode muitas vezes ser o mais poderoso ponto final a um padrão de vida que serviu bem e verdadeiramente o seu propósito. Ao dizer NÃO ao que já não é verdadeiro para você, diz SIM ao seu autêntico eu e ao seu caminho e isso abre as portas com que sonhou durante muito tempo.
Mensagem de © Dana Mrkich,
em 01 de julho de 2011.
em 01 de julho de 2011.