Esquecemos que somos o Espírito Uno

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Não se desespere... CRIE solução!
Antes da explosão primordial, nossas Almas sabiam que éramos o Espírito Uno latente. Quando a Potência quis se manifestar na materialidade, revelou-se no universo de forma invertida, ou verso do Uno, o caos, criando corpos sofisticados e junto com eles emanou de si unidades individualizadas, as Almas. Nossa Alma sabe que é fonte, mas nosso aparelho mental não. É isso que torna a criação, o jogo da vida interessante e magnífico. UMA PARTE DE NÓS SABE TUDO E OUTRA NÃO. Essa outra, por meio da instigação da Alma, no processo de organização do caos, na conjunção da Luz e da Sombra, vai adquirindo conhecimentos e experiências, que permitem a descoberta paulatina de quem é, fenômeno que chamamos de Consciência. E quanto maior a Consciência, maior a liberdade, mais satisfação, mais magia, mais poder, mais soberania, mais bem estar experimentamos. Que jogo genial! Aliás, por mais que perceba esse genialidade, nosso aparelho mental sequer consegue ter um pequeno vislumbre do seu tamanho.
Após a ocorrência da inversão primal, cada corpo deixou de se ver com os olhos da Alma e passou a ver-se pelos olhos limitados do aparelho mental. A Alma respeita totalmente o grau de percepção da estrutura do mental. A ALMA SE REVELA À MEDIDA QUE O APARELHO MENTAL PERMITE. Ao se ver com os olhos mentais, o Corpo diz: “eu sou uma pessoa, eu sou uma planta, eu sou uma pedra, um planeta”. É tudo o que sabe a seu respeito. Ele não sabe outra coisa. Essa é a função do aparelho mental, que é racional. Só acreditar DEPOIS de ver, de provar. Nosso mental, a princípio, não sabe que é fonte. Descobrimos isso paulatinamente.
O contraste é necessário para haver a percepção. Só percebemos o conjunto da Luz e da Sombra devido às trevas, ou caos. Só percebemos nossa essência porque existe o mental racional. Portanto, trate com carinho seu aparelho mental. Por mais que seja indisciplinado, desorganizado, dispersivo, é por intermédio dele que descobrimos nossa Essência. Mais cedo ou mais tarde, todo mundo precisará disciplinar seu aparelho mental, seus pensamentos. Só assim desenvolverá seu poder interior, evitando que ele se disperse nas ilusões. Esse é o anseio da Alma em nós, pois quanto maior for essa disciplina, mais amplo se torna o espaço para sua expressão.
Portanto, VOCÊ NÃO É O QUE PENSA QUE É. O QUE VOCÊ PENSA QUE É, É UM ESTADO MENTAL, NÃO É VOCÊ. Seu aparelho mental acha que você é o que você faz, o que você aprendeu, o que viveu, o que sentiu, o que passou, o que lhe falaram. Ele está no seu papel. Na verdade, tudo isso são limites impostos pelo próprio aparelho mental. TUDO O QUE VOCÊ PENSA QUE É, FOI E SERÁ ILUSÃO. Tanto é que você já teve várias vidas, com outras personalidades, outros nomes, outros costumes, outras línguas, e se por acaso fosse possível alguém lhe mostrar uma foto sua de uma época daquelas, você não se reconheceria. Faça o mesmo com o presente. DESIDENTIFIQUE-SE DO QUE PENSA SER. Você é somente o aprendizado, a faculdade desenvolvida, a virtude estabelecida com as experiências vividas. NÃO SE LIMITE PELAS APARÊNCIAS. Você é Alma ilimitada, detentora de sabedoria divina. Porém, para expressar essa sabedoria a Alma vai respeitar O GRAU DE PERMISSÃO que SEU aparelho mental impõe, EM FUNÇÃO DAQUILO QUE VOCÊ PENSA QUE É. ELE SÓ PERMITE EXPERIMENTAR AQUILO QUE PENSA QUE É. Não sabe de outra coisa.
Ao acatar a ideia de que você não é o que pensa que é o que foi, você SE PERMITE ser ilimitado, deixando a Alma se expressar ao seu bel-prazer. DESIDENTIFIQUE-SE, pois, de tudo de seu passado, de seu futuro, de sua família, de seu país, de se nome, SÓ ASSIM você vai saber quem você é. Só assim conseguirá espaço para uma maior expressão da Alma. O APARELHO MENTAL NÃO SENTE, PENSA, POR ISSO NÃO É CONFIÁVEL. O Corpo sente.
O sofrimento, o caos resulta do esquecimento de que somos a fonte Divina
E esse esquecimento faz com que sejamos ferrenhos críticos de nós mesmos. Em última instância, toda mal provém basicamente daquilo que fazemos CONTRA NÓS MESMOS. A inversão, trazendo consigo a ideia da separação, provocou na coletividade a crença de que temos que ser deste ou daquele jeito, que devemos agir desta ou daquela maneira, que devemos tratar os outros de determinada forma, em detrimento da gente, para nos darmos bem na sociedade. É exatamente por agirmos conforme padrões e preceitos sociais que atraímos as situações caóticas. Ao contrário, ao alimentarmos a crença de que somos fonte, cada um com sua originalidade, com suas diferenças, a inversão se desfaz e passamos a agir conforme nossa individualidade, nosso temperamento, nossa natureza, abolindo os conceitos da sociedade sobre o comportamento individual, que é o querer de nossa Alma.
Sendo assim, seja lá a situação que for, FIQUE SEMPRE DO SEU LADO. Não se julgue, não se culpe, não se critique, não se desmereça. Em vez disso, cultue para si, com convicção, a premissa de que tudo o que fez, faz, foi ou é, é pura perfeição, pois VOCÊ é a fonte, representada pela Alma que é perfeita., e seja lá o que tenha feito, era o mais apropriado dentro DO SEU grau de evolução. Acredite, então, que VOCÊ É PURA PERFEIÇÃO, independente do seu estágio de evolução. REJEITE QUALQUER TIPO DE MALDADE A SEU RESPEITO, como por exemplo a visão negativa de quem é. Dispense seu “eu para o mundo”, atrás de apoio, do aplauso, da consideração, do ter que ser alguém, da normalidade. TIRE COMPLETAMENTE A IMPORTÂNCIA DO QUE PENSAM SOBRE VOCÊ, pois se você não é o que pensa que é, muito menos será o que os outros pensam de você.
Para relembrar que você é FONTE, PRATIQUE as seguintes frases, COM CONVICÇÃO, NA VIBRAÇÃO da voz:
  • Eu não sou o que faço.
  • Eu não sou o que fiz, o que aprendi, o que experimentei, o que passei.
  • O passado é pura ilusão.
  • Eu sou a fonte Universal.
  • O que os outros pensam de mim só interessa a eles.
  • Tudo que fiz, tudo que faço, tudo que farei é pura perfeição, pois sou a expressão divina.
Luiz Gasparetto, “Revelação da Luz e das Sombras”.